As maiores entidades do trade turístico brasileiros estão fazendo de tudo para tentar reverter o atual texto da Reforma Tributária. A Abav Nacional), a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil) e a Associação Brasileira dos Consolidadores de Passagens Aéreas e Serviços de Viagens (Air Tkt) estão se mobilizando para informar aos senadores sobre o prejuízo que o Brasil terá caso o Turismo não seja contemplado com uma alíquota diferenciada.
“É nosso apelo às autoridades responsáveis que considerem atentamente o impacto que a Reforma Tributária terá no turismo brasileiro e que tomem medidas para proteger essa importante indústria e as inúmeras famílias que dela dependem”
A Air Tkt representa um segmento essencial do ecossistema do turismo. Os consolidadores desempenham um papel crucial como distribuidores de tecnologia, serviços e crédito para agências de viagens em todo o Brasil. Segundo o presidente da associação e VP de Negócios da BeFly, Luciano Guimarães, atualmente, atendem cerca de 13 mil agências de viagens em todo o país, muitas das quais são pequenos negócios, frequentemente familiares, e que dependem dos serviços para funcionar de maneira eficaz.
“Para garantir a sobrevivência desse setor, é imperativo que sejam estabelecidos regimes tributários específicos para os serviços de turismo, incluindo agências de viagens e operadores turísticos, bem como para hotéis, parques de diversões, parques temáticos, bares, restaurantes e aviação regional”
“É nosso apelo às autoridades responsáveis que considerem atentamente o impacto que a Reforma Tributária terá no turismo brasileiro e que tomem medidas para proteger essa importante indústria e as inúmeras famílias que dela dependem. O equilíbrio na legislação é essencial para garantir o crescimento sustentável do turismo no Brasil e a prosperidade de todos os envolvidos”, disse Guimarães.
A Air Tkt lembra que a proposta de tributação com alíquota de 25% pode representar um fardo insustentável para as pequenas empresas. “Para garantir a sobrevivência desse setor, é imperativo que sejam estabelecidos regimes tributários específicos para os serviços de turismo, incluindo agências de viagens e operadores turísticos, bem como para hotéis, parques de diversões, parques temáticos, bares, restaurantes e aviação regional. Esses regimes específicos devem permitir ajustes nas alíquotas e nas regras de creditamento, garantindo a competitividade e a continuidade desses negócios”, destacou Luciano.