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Aviação / Turismo em Dados

Sem Avianca, movimento aéreo no Brasil tem queda em maio

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O destaque fica por conta da rota entre Brasil e Portugal, que apresentou desempenho positivo e virou um dos destaques do aumento do tráfego na região

As companhias aéreas da América Latina e do Caribe transportaram, em maio de 2019, 1,14 milhão de passageiros adicionais, atingindo um crescimento de 4,8% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com
levantamento mensal realizado pela Alta (Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo).

O destaque fica por conta da rota entre Brasil e Portugal, que apresentou desempenho positivo e virou um dos
destaques do aumento do tráfego na região, com destaque para a rota São Paulo-Lisboa, responsável por quase um terço do movimento (57 voos). Apesar deste bom resultado, o tráfego aéreo no Brasil apresentou queda de 1,12% em maio de 2019, o equivalente a 80 mil passageiros a menos que no mesmo período do ano passado.

A diminuição do volume de tráfego pode ser explicada, em parte, pelos reflexos da recuperação judicial da Avianca Brasil e consequente redução da oferta de voos disponíveis. Em maio, Avianca Brasil deixou de operar quase 5 mil voos, o que representou 856 mil passageiros a menos, sendo que muitos não puderam ser realocados em voos de outras companhias aéreas.

O tráfego extrarregional – voos para fora da América Latina e Caribe, entre países da região e de outros continentes – teve um aumento de 6,8%  em maio, impulsionado pelo crescimento do tráfego aéreo com a Europa. O desempenho foi liderado pela Latam Airlines, que operou 188 voos adicionais entre a América Latina e o Caribe.

Nossos mercados estão enfrentando desafios importantes, mas os números mostram o quão resiliente é a indústria aérea e apontam o potencial da região. Entre janeiro e maio de 2019, as companhias aéreas da América Latina e Caribe transportaram 352 mil passageiros entre a região e a Europa, crescimento acumulado de 20%, que converte este em um dos mercados internacionais de maior dinamismo a nível global. Além disso, empresas que operam na região celebram até esta data praticamente 16 anos consecutivos de crescimento do tráfego aéreo”, destaca Luis Felipe de Oliveira, CEO da Alta.

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