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Aviação

South African Airways retoma operações ainda sem fundos de investimento privado

A companhia aérea desmentiu boatos e afirmou continuar operando normalmente todas suas rotas

A companhia aérea desmentiu boatos e afirmou continuar operando normalmente todas suas rotas

A South African Airways retomou suas operações nessa quinta-feira (23), após um longo processo de resgate, mas ainda sem fundos de investimento privado. O Consórcio Takatso, anunciado parceiro preferencial de capital estratégico da companhia, ainda não está envolvido na gestão, financiamento ou relançamento da SAA. O consórcio afirma que negocia com o governo sul-africano um acordo de compra de 51% das ações da companhia.

“Nosso foco agora é a conclusão do contrato de compra e venda de ações. É uma transação grande e complexa e prevemos que levará algum tempo, mas há um forte compromisso de ambas as partes para garantir que o acordo seja logo finalizado”, explicou o CEO da Takatso, Gidon Novick, em comunicado.

No entanto, com o negócio ainda não concluído, a SAA ainda não tem acesso aos US$ 203,5 milhões que a Takatso deve injetar nos próximos três anos para apoiar seus custos operacionais. Em vez disso, a SAA está usando US$ 33,8 milhões de capital de giro protegido por seus administradores anteriores para esta retomada. O dinheiro faz parte do resgate de US$ 712,3 milhões do estado que deve cobrir as dívidas herdadas da companhia.

“O relançamento da companhia aérea é algo separado do compromisso entre a Takatso e o Departamento de Empresas Públicas da África do Sul (DPE) para adquirir uma participação de 51% da SAA. Avançamos no processo de due diligence, que agora está concluído sem maiores problemas”, explicou Novick.

A South African retomou suas operações comerciais de passageiros em uma rota doméstica e cinco regionais (Accra, Kinshasa N’Djili, Lusaka, Harare e Maputo), com três A319s arrendados da Castlelake; um A330-300 arrendado da Aero Capital Solutions e dois A330-200 arrendados da Goshawk. O primeiro vôo partiu de Joanesburgo para Cidade do Cabo.

Volta ao Brasil

Na última semana, o CEO interino da SAA, Thomas Kgokolo, afirmou que a SAA eventualmente pretende retornar às rotas que anteriormente geravam receita, como o Reino Unido, Alemanha, EUA e Brasil. “Devemos garantir que iremos obter a frota certa para fazer essas viagens, minimizar nossos custos e sermos capazes de competir. Uma das estratégias é ser muito mais colaborativo na forma como fazemos negócios”, disse.

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