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Aviação / Turismo em Dados

Tráfego aéreo na América Latina atinge 98% dos níveis pré-pandemia em agosto

Consultoria inglesa destaca a pontualidade do Aeroporto de Brasília na categoria entre 10 e 20 milhões de passageiros por ano.

Este é o melhor desempenho dos aeroportos da região neste retorno dos passageiros às viagens aéreas (Divulgação/Inframerica)

O tráfego aéreo na América Latina e Caribe atingiu 98,3% dos níveis pré-pandemia agora em agosto, de acordo com dados do Conselho Internacional de Aeroportos da América Latina e Caribe (ACI-LAC). Apesar de ainda não ter alcançado os números anteriores à pandemia, este é o melhor desempenho dos aeroportos da região neste retorno dos passageiros às viagens aéreas.

“É espetacular a retomada da América Latina e Caribe até aqui”, comemorou Rafael Echevarne, diretor-geral de ACI-LAC, durante o primeiro dia da Assembleia e Conferência Anual do Conselho Internacional de Aeroportos da América Latina e Caribe | ACI-LAC Annual Assembly Conference&Exhibition 2022, que este ano acontece em Buenos Aires, na Argentina.

Segundo Echevarne, o Brasil apresentou um resultado ainda 5% abaixo ao do período anterior à pandemia. República Dominicana e México foram os países que mais se recuperaram, com altas de 17% e 11%, respectivamente, em relação a 2019.

“Países que nunca fecharam fronteiras, como o México, e que levantaram há mais tempo as restrições, retomaram o tráfego aéreo mais rápido. E a tendência agora é de expansão, porque desde o dia 1º de outubro não há mais restrições para entrada de passageiros nos países da América Latina e Caribe, ou seja, não há razões relacionadas à Covid-19 que dificultem as viagens na região”, completou Echevarne.

Já Luis Felipe de Oliveira, diretor-geral de ACI World, destacou que a indústria sai da pandemia com uma variedade de desafios e um deles é recuperar os trabalhadores que sairam do setor quando houve a queda do volume de viagens. Segundo ele, “50% dos postos de trabalho da aviação foram perdidos durante a pandemia e uma das prioridades hoje é investir na busca por mão de obra qualificada. Sabemos que a indústria vai duplicar nos próximos 20 anos e precisamos de novos profissionais que sejam atraídos para o nosso negócio”.

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