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Aviação / Turismo em Dados

Viagens domésticas no Brasil alcançam 83% do volume pré-pandemia, diz Iata

A Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) constatou uma recuperação moderada nas viagens aéreas em setembro de 2021, na comparação com o desempenho de agosto, impulsionada principalmente pela recuperação nos mercados domésticos, em particular na China, onde algumas restrições de viagens já foram suspensas. A demanda internacional, por sua vez, caiu ligeiramente em relação ao mês anterior.

989766O mercado interno brasileiro manteve sua recuperação gradual em meio ao progresso positivo da vacinação. O tráfego caiu 17,3% em relação a setembro de 2019 – uma melhora em relação a queda de 20,7% em agosto. Ou seja, o Brasil alcançou no mês passado 82,7% do tráfego que era operado antes da pandemia.

A demanda total por viagens aéreas em setembro de 2021 caiu 53,4% em relação a setembro de 2019, aumento em relação a agosto, quando a demanda estava 56% abaixo dos níveis de agosto de 2019.

A movimentação doméstica teve queda 24,3% em relação a setembro de 2019, uma melhora significativa em relação a agosto de 2021, quando o tráfego caiu 32,6% em relação a dois anos atrás. Todos os mercados apresentaram melhora, com exceção do Japão e da Rússia. Já a demanda de passageiros internacionais em setembro foi 69,2% abaixo de setembro de 2019, um pouco pior do que a queda de 68,7% registrada em agosto.

9876As companhias aéreas latino-americanas tiveram uma queda de 61,3% no tráfego de setembro, em comparação com o mesmo mês de 2019, um aumento em relação à queda de 62,6% em agosto em relação a agosto de 2019. A capacidade de setembro caiu 55,6% e a taxa de ocupação caiu 10,7 p.p para 72,0%, a maior entre as regiões pelo 12º mês consecutivo.

“O desempenho de setembro é positivo, mas a recuperação do tráfego internacional continua paralisada em meio a contínuos fechamentos de fronteira e ordens de quarentena. A recente mudança na política dos EUA para reabrir as fronteiras para 33 mercados a partir de 8 de novembro é um desenvolvimento bem-vindo, embora há muito tempo necessário. Junto com as recentes reaberturas em outros mercados importantes como Austrália, Argentina, Tailândia e Cingapura, isso deve impulsionar a restauração em grande escala da liberdade de viajar”, disse Willie Walsh, CEO da Iata.

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