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Cruzeiros / Destinos

Clia condena Austrália por deixar cruzeiros de fora do plano de reabertura

Navios Oceania Cruises

Suspensão atual dos cruzeiros acaba no dia 17 de fevereiro, mas a Clia informou que não há detalhes se a medida será estendida novamente

A Associação de Cruzeiros Marítimos (Clia) da Australásia condenou o fato dos cruzeiros marítimos terem ficado de fora do plano de reabertura do turismo da Austrália, divulgado nessa segunda-feira (7), apesar das “extensas discussões entre a indústria e o governo”.

A Austrália permitirá que visitantes internacionais entrem no país a partir de 21 de fevereiro. E a suspensão atual dos cruzeiros, por sua vez, acaba no dia 17 de fevereiro, mas a Clia informou que não há detalhes se a medida será estendida novamente. A maioria das armadoras já cancelou viagens na Austrália por vários meses além desta suposta data de validade.

“Abrir-se a visitantes internacionais é uma ótima notícia para a indústria do turismo receptivo, mas a Austrália ainda é um dos únicos grandes mercados de cruzeiros do mundo sem nenhum plano de governo para retomar os cruzeiros”, disse Joel Katz, diretor da Clia Australásia. “O custo para a economia australiana com a proibição de cruzeiros está se aproximando de 10 bilhões de dólares australianos e ainda não ouvimos nada do governo sobre como podemos avançar”, completou.

A Clia Australásia apresentou argumentos semelhantes no ano passado, quando a Austrália cogitava pela primeira vez reabrir suas fronteiras. Naquela época, as armadoras expressaram frustração com a proibição contínua e algumas cancelaram seus cruzeiros até o próximo verão da Austrália.

“Estamos agora na situação ridícula em que as fronteiras internacionais estão se abrindo e os australianos podem viajar para o exterior para fazer cruzeiros, mas não podem navegar internamente em suas próprias águas. Antes da pandemia, mais de um milhão de australianos faziam um cruzeiro a cada ano”, finalizou Joel.

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