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Cruzeiros

Costa e MSC prorrogam suspensão de cruzeiros no Brasil até 4 de março

Apesar dos novos protocolos adotados e os "possíveis perigos", o brasileiro não perdeu a vontade de realizar um cruzeiro, segundo estudo divulgado no início deste ano.

A Clia informa que, para a volta dos cruzeiros, é necessário que todos os estados e municípios que recebem as embarcações estejam de acordo com o retorno das operações

A temporada de cruzeiros marítimos no Brasil, que tinha tudo para ser retomada agora no dia 18 de fevereiro, agora seguirá suspensa até 4 de março. A decisão de Costa Cruzeiros, MSC Cruzeiros e Clia Brasil (Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros) tem o objetivo de dar continuidade ao criterioso trabalho e discussões com as autoridades nacionais, estaduais e municipais para a retomada dos cruzeiros.

De acordo com a Portaria Interministerial nº 666, é necessário que todos os estados e municípios que recebem os cruzeiros estejam alinhados com os requisitos que apoiam o retorno das operações e os procedimentos e exigências dos rígidos protocolos de segurança estabelecidos pela Anvisa. As operações de cruzeiros possuem características técnicas específicas, que precisam ser trabalhadas com total uniformidade em todo o país.

Os cinco navios da temporada continuam fundeados no litoral de Santos, já preparados para a retomada, com os protocolos implantados e mais de sete mil tripulantes brasileiros e estrangeiros a bordo prontos para o trabalho. Estima-se, conforme estudo da Clia Brasil em parceria com a FGV, que cada navio gera em torno de R$ 350 milhões de impacto para a economia brasileira. A cada 13 cruzeiristas, um emprego é gerado.

A temporada atual, que começou em novembro de 2021, tinha previsão de movimentar mais de 360 mil turistas, com impacto de R$ 1,7 bilhão, além da geração de 24 mil empregos, envolvendo uma cadeia extensa de setores da economia, entre eles comércio, alimentação, transportes, hospedagem, serviços turísticos, agenciamento, receptivos e combustíveis, entre muitos outros.

Clia NOVAMENTE justifica a segurança a bordo

Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil (Eric Ribeiro M&E)

Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil (Eric Ribeiro/M&E)

“A Clia Brasil reforça que os cruzeiros são o único segmento que exige, antes do embarque para passageiros e tripulantes, níveis extremamente altos de vacinação e 100% de testes de cada pessoa. No Brasil, os protocolos exigem que todos os hóspedes estejam com o ciclo vacinal completo, apresentem testes negativos antes do embarque, testagem contínua a bordo, uso de máscaras, distanciamento social e menor ocupação dos navios, entre outros protocolos”, informou a associação.

A Clia lembrou ainda que, no mundo, mais de 6 milhões de pessoas navegaram em quase 90 países desde que os cruzeiros retomaram suas operações. “Os membros da Clia continuarão a trabalhar em conjunto com as autoridades, sempre guiados pela ciência e pelo princípio de colocar as pessoas em primeiro lugar, com medidas comprovadas, que são adaptadas conforme os cenários e que garantem a proteção da saúde dos passageiros, tripulantes e das comunidades que recebem os cruzeiros.

“Quando os casos são identificados pela alta frequência dos testes a bordo, os protocolos ajudam a maximizar a contenção com procedimentos de resposta rápida projetados para proteger todos os hóspedes e tripulantes, bem como as comunidades que os navios visitam. Além disso, os cruzeiros são o único setor que monitora, coleta e relata informações de casos diretamente aos órgãos governamentais”, frisou a Clia.

Dada essa supervisão e a taxa excepcionalmente alta de vacinação exigida a bordo, a incidência de doenças graves é drasticamente menor do que em terra, e as hospitalizações têm sido raras. De um total de aproximadamente 130 mil passageiros transportados, entre 5 de novembro e 3 de janeiro de 2021, cerca de 1,1 mil casos foram confirmados, o que representa menos de 1% do total das pessoas atendidas (incluindo hóspedes e tripulantes).

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