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Cruzeiros / Feiras e Eventos

II Fórum Clia: “Difícil o Brasil um dia ter preço e qualidade média internacional”, diz Conapra

Eric Barbosa, da Marinha, Rene Hermann, da Costa, Gustavo Martins, da Conapra, e Mario Povia, da Antaq

Eric Barbosa, da Marinha, Rene Hermann, da Costa, Gustavo Martins, da Conapra, e Mario Povia, da Antaq

BRASÍLIA – O Turismo é uma indústria fortemente impactada pelas políticas públicas, já que depende de infraestrutura, segurança, serviços de saúde, e condições macro e microeconômicas favoráveis para o seu bom desempenho, como câmbio e tributação. São exatamente estes fatores que dificultam o crescimento do setor de Cruzeiros Marítimos no Brasil. Então, como enfrentar os desafios da regulação do setor de Cruzeiros no Brasil?

Para responder esta pergunta, nada melhor do que convocar autoridades no assunto para o segundo painel do II Fórum Clia Brasil 2018, que acontece durante toda esta quarta-feira (29) na sede da CNC: “Os Desafios da Regulação do Setor”. Entre os convidados, o diretor geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Mario Povia, o presidente do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), Gustavo Martins, e Eric Barbosa, da Marinha. A mediação do painel ficou por conta de Rene Hermann, da Costa Cruzeiros.

De acordo com Gustavo Martins, presidente da Conapra, melhorar a regulamentação será bom para todos, tanto para as armadora, serviços de praticagem, prestação de serviços, entre outros serviços. No entanto, “dizer que o Brasil um dia terá preço abaixo da média internacional e qualidade no nível internacional, eu acredito ser difícil. Só que cada vez mais os preços estão sendo ajustados para baixo, da mesma forma que cada vez mais o percentual da praticarem no custo global tende a diminuir, e é isso que queremos. Com mais navios, o preço tende a diminuir”, disse Gustavo.

Painel debateu os desafios da regulação do setor de cruzeiros no Brasil

Painel debateu os desafios da regulação do setor de cruzeiros no Brasil

Agora de acordo com Mario Povia, diretor da Antaq, há uma dificuldade tremenda em ser gestor no Brasil. “Precisamos enfrentar as dificuldades, se não acabaremos não gerando renda, emprego e desenvolvimento. Temos diversos desafios no setor, como segurança jurídica e viabilização de contratos e negócios, mas seguimos em desenvolvimento. Após Salvador, vamos abrir licitação em Fortaleza, Natal e Recife para que haja uma ocupação de áreas portuárias com contratos de longo prazo para que os investidores possam recepcionar os cruzeiros. As prefeituras precisam criar estruturas para receber os navios. E temos todo o interesse em dar o suporte para que possam abrir as portas para os cruzeiros”.

O Contra-Almirante da Marinha do Brasil, Eric Barbosa, afirmou que a Marinha lida há 200 anos com a praticagem no Brasil. “E afirmo que nunca existiu uma regulação econômica do setor de praticagem no Brasil. É sem dúvidas um grande desafio. O que precisamos é ter um processo legal para a agência reguladora poder fazer seu trabalho”.

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