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Cruzeiros / Feiras e Eventos

II Fórum Clia Brasil 2018 debate desafios e investimentos dos cruzeiros no Brasil

Autoridades vestiram a camisa da campanha Nosso trabalho gera empregos

Autoridades e líderes do setor vestiram a camisa da campanha “Turismo. Nosso Trabalho Gera Empregos”

BRASÍLIA – A sede da CNC tornou-se o palco do II Fórum Clia Brasil 2018, um verdadeira oportunidade para debater o crescimento do setor de cruzeiros no Brasil e todos os seus entraves. O evento ocorre durante toda esta quarta-feira (29) e está dividido em diversos painéis. Entre eles, “A Indústria de Cruzeiros no Brasil e no Mundo”, que conta com a presença de Marco Ferraz, da Clia Brasil, Adrian Ursilli, da MSC, Rene Hermann, da Costa, Estela Farina, da NCL, e Mário Franco, da Royal Caribbean.

Confira a programação completa

São painéis que debatem as projeções e os desafios do mercado de cruzeiros no Brasil e no mundo. A cerimônia de abertura do II Fórum Clia Brasil 2018, por exemplo, contou com autoridades e entidades dos mais altos órgãos turísticos do País. Entre eles, Vinicius Lummertz, Ministro do Turismo, Teté Bezerra, presidente da Embratur, Estela Farina, presidente do Conselho da Clia no Brasil, Alexandre Sampaio, presidente da CETUR, e Arialdo Pinho, secretário de Turismo do CE, que debateram os potenciais do Brasil para receber cada vez mais cruzeiros.

Painel de abertura contou com a presença de autoridades e líderes do setor

Painel de abertura contou com a presença de autoridades e líderes do setor

Quem abriu a manhã foi Estela Farina, que fez um panorama do momento atual do setor de cruzeiros. “O setor está em ascensão no mercado. Temos uma previsão de 28 milhões de cruzeiristas em 2018. Os gastos chegaram a 17,7 bilhões de euros na última temporada, um recorde acima do esperado. Os números impressionam e inspiram, além de mostrar onde queremos chegar. Precisamos atuar em todas as frentes para que o setor atinja sua maturidade, para que possamos debater ideias e refletir tudo isto numa retomada do setor do país. É preciso crescer, evoluir e continuar gerando empregos. Precisamos de segurança jurídica e impostos similares para nos tornamos mais competitivos. É por isto que estamos aqui, certo de que juntos poderemos chegar a soluções”, disse Estela.

Vinicius Lummertz, Ministro do Turismo

Vinicius Lummertz, Ministro do Turismo

O Ministro do Turismo do Brasil, Vinicius Lummertz, não poderia deixa de abordar a questão do investimento. “Não vamos a lugar nenhum sem investimentos. E há toda uma cadeia que precisamos abraçar, ainda sem a consciência da população que o turismo é questão chave. E o turismo é um fomentador de indústrias. Todos querem o Brasil, querem investir aqui, mas criamos um mega conservadorismo em que todos falam de mudança, mas desde que não mexam no ‘meu queijo’. Além disso, ainda temos um modelo de crescente gasto público e de custo financeiro alto, o que evidentemente esterilizou a capacidade do país de acumular e crescer. A pergunta é: qual é o nosso papel? Temos que ter uma agenda nacional de investimentos, precisamos de um surto de investimentos por aqui”.

Teté Bezerra, presidente da Embratur

Teté Bezerra, presidente da Embratur

A presidente da Embratur, Teté Bezerra, lembrou dos ganhos com o lançamento do e-visa. “De janeiro a julho, obtivemos um acréscimo de 48% da emissão de vistos, o que está diretamente relacionado ao lançamento do visto eletrônico. O que tem acontecido também é um aumento da receita cambial dos gastos do estrangeiros no Brasil. Acréscimo de 4,8% no mesmo período”, disse Teté. “Dos mais de 400.000 passageiros que fazem o segmento dos cruzeiros marítimos, 20% são compostos por turistas estrangeiros. É um segmento extremamente importante para o turismo brasileiro, para a economia de nosso país, e acredito na importância de termos um diálogo com o futuro presidente do país, a fim de assegurar avanços na área”, frisou Teté.

Arialdo Pinho, secretário de Turismo do CE

Arialdo Pinho, secretário de Turismo do CE

Já o secretário de Turismo do Ceará, Arialdo Pinho, está focado no desenvolvimento turístico do Estado. Condições especiais e incentivos fazem parte da negociação com empresas que querem investir no destino. Tanto é que até o fim de 2019, o Ceará terá 60 voos semanais internacionais. “Neste ano, chegamos a 48 voos internacionais por semana a partir do Ceará. E queremos implementar toda uma conexão entre aeronaves e navios. Para tanto, queremos convidar empresas para que negociem incentivos e outros benefícios. Estamos dispostos a fazer a integração de todo o movimento de embarque e desembarque de cruzeiristas e passageiros aéreos comerciais”.

Alexandre Sampaio, presidente da Cetur, por sua vez, lembrou de um documento sólido que é produzido para demonstrar a importância do turismo brasileiro para o próximo governo. “E neste aspecto os cruzeiros tem papel fundamental. Só espero que saibamos debater ideias e preparar um ano melhor para todos da cadeia”, disse.

CRUZEIROS NO BRASIL

  • Passageiros: na temporada 2017/2018 foram registradas 418.504 pessoas, crescimento de quase 17%.
  • Empregos: A cada 15 cruzeiristas é gerado 1 emprego no país. Cada navio atraído pode gerar 4 mil empregos.
  • Foram gerados 27.748 empregos na temporada 2017/2018, quase 10% a mais que em 2016/2017
  • Impacto médio de gasto por passageiro nos locais de desembarque: R$ 515
  • R$ 2.214,00 gasto médio por passageiro com a compra da viagem
  • Tempo médio da viagem  – 5.9 dias
  • Impacto econômico – O potencial dos cruzeiros no Brasil é imenso e os números mostram que estamos retomando um leve ritmo de crescimento. Nosso impacto na economia na última temporada foi de mais de R$ 1,792 bilhão, mas pode crescer se tivermos melhorias na regulação do setor, infraestrutura, custos e desenvolvimento de novos destinos.
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