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Cruzeiros / Política

Ministério da Saúde autoriza retomada dos cruzeiros no dia 7 de março

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A pasta informou que a decisão leva em consideração o cenário atual da pandemia, bem diferente de quando a paralisação teve início, em janeiro

O Ministério da Saúde autorizou a retomada da temporada de cruzeiros no Brasil a partir de 7 de março, três dias após o prazo estipulado pelas armadoras MSC Cruzeiros e Costa Cruzeiros que, em consenso com a Anvisa, prorrogaram mais uma vez a volta dos navios aos mares até 4 de março. A pasta informou que a decisão leva em consideração o cenário atual da pandemia, bem diferente de quando a paralisação teve início, em janeiro.

O Governo federal portanto definiu que as armadoras devem garantir a bordo e em solo, atendimento médico aos viajantes – passageiros ou tripulantes – com suspeitas ou casos confirmados do coronavírus. Quarentenas deverão ser aplicadas se houver surtos do vírus, como os ocorridos no fim de dezembro. A portaria que libera a operação de navios de cruzeiro em todo o país foi assinada pelo ministro da Saúde em exercício, Raphael Parente.

O documento aponta, ainda, que a autorização pode ser revista “a qualquer momento em função dos desdobramentos do contexto epidemiológico dos navios de cruzeiro ou de alterações do cenário epidemiológico nacional e internacional”.

Os cinco navios da temporada continuam fundeados no litoral de Santos, já preparados para a retomada, com os protocolos implantados e mais de sete mil tripulantes brasileiros e estrangeiros a bordo prontos para o trabalho. Estima-se, conforme estudo da Clia Brasil em parceria com a FGV, que cada navio gera em torno de R$ 350 milhões de impacto para a economia brasileira. A cada 13 cruzeiristas, um emprego é gerado.

A temporada atual, que começou em novembro de 2021, tinha previsão de movimentar mais de 360 mil turistas, com impacto de R$ 1,7 bilhão, além da geração de 24 mil empregos, envolvendo uma cadeia extensa de setores da economia, entre eles comércio, alimentação, transportes, hospedagem, serviços turísticos, agenciamento, receptivos e combustíveis, entre outros.

 

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