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Cruzeiros

Rentabilidade ainda é o grande impasse para Royal Caribbean retornar ao Brasil, diz CEO

Michael Bayley, CEO da Royal Caribbean

Michael Bayley, CEO da Royal Caribbean

NASSAU – O possível retorno da Royal Caribbean ao Brasil foi comentado pelo próprio CEO Michael Bayley durante conferência de imprensa realizada nesta quarta-feira (14), a bordo do Symphony of the Seas, o maior navio de cruzeiro do mundo que faz sua viagem inaugural entre Miami e Bahamas com profissionais do mundo todo a bordo. Questionado pelo M&E sobre o que faltava para a Royal retornar ao Brasil, Bayley foi claro ao afirmar que a rentabilidade ainda é o grande impasse para este investimento.

“Nós amamos o Brasil, amamos os brasileiros e amamos enviar navios ao país. Mas o que falta neste momento é um retorno maior de nossos investimentos. A rentabilidade ainda é o grande impasse para voltarmos ao Brasil. A volatilidade do câmbio é um grande exemplo. Atualmente, US$ 1 corresponde a quase R$ 4. Há alguns anos atrás, o mesmo dólar valia cerca de R$ 2, logo houve um aumento de 50% em pouco tempo, o que dificulta nossa operação. É difícil termos uma rentabilidade no mercado brasileiro ao comparar com outros tantos importantes mercados para Royal. Mas quem sabe voltaremos a um dos principais mercados da América Latina”, revelou.

O M&E também questionou Michael Bayley com relação ao Symphony of the Seas. Queríamos saber se o maior navio de cruzeiro do mundo é considerado pela Royal Caribbean como um “game changer” da indústria de cruzeiros marítimos. “É sim um game changer para a indústria. Não só o Symphony of the Seas, mas toda a classe Oasis por entregar absolutamente tudo que cruzeiristas de diversas gerações precisam e querem. Outras armadoras têm sim excelentes cruzeiros, mas o que nos diferencia é que podemos entregar o que for possível aos nossos clientes dentro de um cruzeiro completo e feito para todas as idades”, revelou Bayley.

Michael Bayley, CEO da Royal Caribbean, e Rob Hempstead, comandante do Symphony of the Seas

Michael Bayley, CEO da Royal Caribbean, e Rob Hempstead, comandante do Symphony of the Seas

Como a Royal Caribbean determina os mercados onde atuará? O CEO afirmou que isto é um trabalho que é feito sempre projetando os próximos dez anos. “Determinamos onde iremos atuar de acordo com a demanda e distribuição de cada mercado, além de vermos como a economia se comporta no futuro. Europa, América Latina e Brasil são grandes mercados para nós, mas a América do Norte ainda contempla 55% de nosso share, bem como a China vem se tornando cada vez mais estratégica para nossos planos”, revelou Michael.

O CEO da Royal Caribbean se diz orgulhoso do Symphony of the Seas, um “flagship” que expressa tudo que a armadora quer entregar aos seus cruzeiristas. “Estamos celebrando 50 anos de cruzeiros entregando aos nossos clientes as melhores férias. Nossa missão mais importante é fazer as pessoas felizes em nossos cruzeiros. Em termos de experiência, todos têm tudo para ter uma grande viagem com bons restaurantes, shows e entretenimento. Aqui no Symphony of the Seas, por exemplo, temos sete bairros dentro da embarcação”, revelou.

CARIBE, INVESTIMENTO EM PORTOS E EFICIÊNCIA

Não é qualquer porto que recebe um navio deste porte, o maior da indústria. E partir de agora, o Symphony navegará pelo Caribe. De acordo com Michael Bayley, “o Caribe é mesmo um destino incrível e com diversas opções que têm muito para serem exploradas. O Caribe é definitivamente um fenômeno turístico para todo o mundo. E nós investimos muito para ajudar os portos com infraestrutura para receber nossos navios. Investimos milhões e milhões de dólares no desenvolvimento de infraestrutura por todo o mundo, com 50 projetos neste momento em andamento”, finalizou Michael Bayley.

Já de acordo com o comandante do Symphony of the Seas, Rob Hempstead, trazer o Symphony of the Seas para Miami, por exemplo, demandou meses de estudos. “Estamos sempre trabalhando em conjunto com as equipes dos portos para preparar a chegada do maior navio de cruzeiro do mundo. Por outro lado, estamos sempre de olho na eficiência de nossa operação, com investimento contínuo em tecnologia. Tanto é que o Symphony é 25% mais eficiente do que os outros navios da Classe Oasis, o que é incrivel para a Royal Caribbean”, disse Hempstead.

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