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Cruzeiros / Política

Royal Caribbean avalia impacto no mercado provocado por sanções dos EUA à Cuba

Richard D. Fain, presidente e CEO da Royal Caribbean

Richard D. Fain, presidente e CEO da Royal Caribbean

O presidente da Royal Caribbean Cruises Ltd, Richard Fain, destacou que ainda não é possível medir os impactos de uma possível mudança nas políticas de viagens entre Estados Unidos e Cuba, decorrentes das sanções anunciadas pelo conselheiro de segurança nacional dos EUA, John Bolton, em discurso realizado no dia 17.

Em seu discurso, Bolton anunciou um novo limite para a quantidade de dinheiro que as famílias nos Estados Unidos podem enviar para seus parentes em Cuba. O governo Obama elevou os limites das remessas, mas o novo limite proposto seria de US$ 1.000, por pessoa, por trimestre. As remessas para Cuba dos EUA chegaram a US$ 3 bilhões em 2016, segundo o Departamento de Estado.

Richard Fain destacou que, atualmente, apenas 3% dos itinerários Royal Caribbean vão para Cuba, mas os comentários de Bolton levaram acionistas a acreditar que as viagens à ilha serão ainda mais restritas, possivelmente incluindo cruzeiros. Porém, até que as novas regras sejam publicadas pelo Tesouro dos EUA, ainda não é possível prever os efeitos.

“Neste momento, não sabemos se haverá mudanças, quais serão essas mudanças ou se até que ponto eles nos impactariam”, afirmou Fain, em teleconferência sobre os lucros do primeiro trimestre.

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