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Cruzeiros / Turismo em Dados

“Sem os agentes, não há temporada de cruzeiros”, diz Marco Ferraz

Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil

Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil (Eric Ribeiro/M&E)

Depois de dois anos de restrições e paralisações por conta da pandemia, a Temporada de Cruzeiros Marítimos 2022/2023 no Brasil e América do Sul promete ser a maior dos últimos 10 anos. Com a duração prevista de quase seis meses, a temporada contará com oito navios, que ofertarão mais de 674 mil leitos, ultrapassando os patamares de cruzeiristas embarcados na temporada 2019/2020.

No suplemento especial de cruzeiros que lançamos junto da edição 442 do M&E, realizamos uma entrevista com o presidente da Associação Brasileira dos Navios de Cruzeiros (Clia Brasil), Marco Ferraz, que destacou o otimismo para com a temporada, a expectativa dos ganhos  com os oito navios dedicados ao continente sul-americano, que proporcionarão 160 roteiros, e uma movimentação prevista de R$ 3,3 bilhões durante toda a temporada.

MERCADO & EVENTOS – Será a maior temporada dos últimos dez anos. Quão especial é este momento para Clia Brasil e para o setor como um todo?

MARCO FERRAZ – A gente está super feliz por termos uma temporada deste tamanho. A gente vinha trabalhando desde 2016 para termos este crescimento ano a ano. A pandemia interrompeu o setor, mas estamos voltando ao que já estava programado, chegando aí a quase 700 mil leitos para esta temporada, com oito navios dedicados, visitando 14 destinos brasileiros e três no exterior, além das embarcações internacionais que estão de volta por conta da abertura das fronteiras. Temos 35 navios previstos para atracar em portos brasileiros.

“A pandemia interrompeu o setor, mas estamos voltando ao que já estava programado, chegando aí a quase 700 mil leitos para esta temporada, com oito navios dedicados, visitando 14 destinos brasileiros e três no exterior”

M&E – Quantos passageiros, quantos empregos e qual a movimentação econômica prevista para a temporada 2022/2023?

MARCO FERRAZ – É uma temporada que deve movimentar R$ 3,3 bilhões e gerar 43 mil empregos. Já a taxa de ocupação dos navios deve girar em torno de 90% a 94%, o que se traduz numa expectativa de 600 mil passageiros embarcados. Estamos tomados pelo otimismo da temporada que vem pela frente, com o investimento de última geração que as armadoras estão fazendo no Brasil, de volta aos destinos que estamos acostumados a operar. E estamos aqui para contar com os agentes de viagens, porque sem eles não há temporada.

M&E – Já dá para ter uma noção de como andam as vendas diretas dos cruzeiros ou via agências de viagens e operadoras?

MARCO FERRAZ – A procura está boa para este ano, com muito mais antecedência, o que pode ser explicado pelo tempo que muitas pessoas ficaram sem viajar. Os valores e o custo benefício em si têm feito uma diferença muito boa em relação aos pacotes que contam com câmbio, aéreo e hotéis. O navio de cruzeiro é uma ótima opção de férias. Estamos vendo o entusiasmo do consumidor e dos agentes que tem aí 160 roteiros para oferecer aos seus clientes, consolidados em cinco portos de embarque: Rio, Santos, Salvador, Itajaí e Maceió.

M&E – Como lidar com a questão da infraestrutura de portos pelo Brasil? Estamos preparados para receber os navios mais modernos?

MARCO FERRAZ – A infraestrutura é importante não só nos port….VEJA A ENTREVISTA COMPLETA NA EDIÇÃO DE NÚMERO 442 DO MERCADO & EVENTOS.

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