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Destinos

​Sobe o valor da arrecadação com turismo em São Paulo

Centrais de Informação Turística (CITs)

Centrais de Informação Turística (CITs)


Quase um mês após o término da Copa do Mundo , os números do turismo no primeiro semestre revelam que o megaevento teve grande impacto na capital paulista. Segundo dados do Observatório do Turismo, núcleo de estudos e pesquisas da São Paulo Turismo (SPTuris, empresa municipal de turismo e eventos), o Imposto Sobre Serviços (ISS) do Grupo 13, que abrange atividades relacionadas diretamente ao turismo, teve aumento de 7,6% em relação ao mesmo período em 2013, acima dos 3,6% de crescimento total de ISS no município.

Já nas Centrais de Informação Turística (CITs), a variação alcançou a marca de 194,5% mais pessoas atendidas, incluindo os visitantes estrangeiros, brasileiros e moradores da capital. De acordo com o secretário especial para Assuntos de Turismo e presidente da SPTuris, Wilson Poit, vários fatores contribuíram. “Certamente a Copa gerou aumento de visitantes em busca de informações nesses pontos, assim como contribuiu a inauguração de dez novas CITs: duas fixas, no Aeroporto de Congonhas e no Terminal Tietê, e outras oito itinerantes, sendo três vans e cinco segways, que permitem fazer distribuição estratégica de acordo com a demanda de um evento ou atrativo”, destaca Poit.

Transporte e hotelaria – Nos três terminais rodoviários da cidade – Tietê, Barra Funda e Jabaquara –, houve crescimento médio de 5% no desembarque de passageiros no 1º semestre deste ano, totalizando 8,3 milhões de pessoas. Além disso, a movimentação de passageiros nos aeroportos também foi maior nos três grandes equipamentos da região, com aumento de 8,7% em Congonhas (São Paulo), 15,3% em Cumbica (Guarulhos) e 11% em Viracopos (Campinas).

Nos hotéis paulistanos, apesar da leve oscilação de 2 pontos percentuais para menos na taxa de ocupação do primeiro semestre de 2014 – comparado ao do ano passado –, o preço da diária média praticada este ano foi 7,1% superior ao mesmo período de 2013. “Um dos fatores que fez com que a ocupação não crescesse foi a ‘troca’ de turistas. Durante a Copa, tivemos mais turistas de lazer, que tem outros meios de hospedagem, como casas de amigos e parentes. Durante o ano, a hotelaria paulistana tem como ponto forte o turista de negócios e eventos. Mas por conta do Mundial, muitas feiras e congressos foram antecipados ou adiados. Para os próximos meses, esperamos ocupação acima da média, já que o calendário de eventos ficou mais ‘apertado’”, explica o presidente da SPTuris. Ele lembra ainda que a Copa deixou muitas coisas positivas para a cidade. “Avançamos muito na estruturação do turismo, com treinamentos, novas placas de sinalização pela cidade e novas centrais de informação ao turista. Porém, o maior legado do mundial foi a promoção internacional recorde que São Paulo teve, com turistas do mundo todo querendo voltar”, comemora.

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