Em reunião realizada na última quinta-feira (27), na sede do Ministério do Turismo, em Brasília, os integrantes do júri nacional do Programa Bandeira Azul recomendaram a certificação internacional de treze praias e seis marinas que atenderam aos pré-requisitos do projeto.
Além de atestar a qualidade da água com exames periódicos de balneabilidade, infraestrutura, segurança e acessibilidade, as candidaturas apresentaram uma série de compromissos das comunidades com o meio ambiente e a sustentabilidade dos destinos turísticos durante a temporada 2019/2020.
“A ampliação do número de candidaturas ao júri internacional é muito importante e demonstra o interesse dos gestores municipais em qualificar a oferta de praias como atrativos turísticos diferenciados e pautadas pelo turismo sustentável”, afirmou Gabrielle Andrade, coordenadora-geral de Sustentabilidade e Turismo Responsável do MTur.
Em outubro, após a apreciação do júri internacional, que vai se reunir em Copenhague, na Dinamarca, os nomes das treze praias e seis marinas serão divulgados. Os destinos brasileiros que forem contemplados com a certificação poderão hastear a Bandeira Azul já em 1º de novembro, podendo usufruir da certificação durante toda a temporada de verão. As marinas contempladas pelo programa podem hastear a bandeira durante o ano todo.
“Para o turista europeu, a Bandeira Azul é um grande diferencial. Quando o turista brasileiro conhecer mais a importância de uma praia com a certificação será um ponto cada vez mais significativo para o turismo doméstico”, disse Leana Bernardi, coordenadora do programa realizado pelo Instituto Ambientes em Rede.
Além do Ministério do Turismo, integram o júri do programa no Brasil os ministérios da Educação e do Meio Ambiente, a Secretaria do Patrimônio da União, a Associação Náutica Brasileira, a Agência Brasileira de Gerenciamento Costeiro, a Fundação SOS Mata Atlântica e a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático.
Na temporada passada, quinze indicações foram aprovadas em todo o Brasil.