Turismo será o setor mais beneficiado pela realização do Web Summit Rio 2023

Chicão, Antonio Florêncio, da Fecomércio-RJ, e Theresa Jansen, do HotéisRIO (Divulgação)

O relatório de impactos econômicos do Web Summit Rio, que será realizado entre os dias 1 e 4 de maio, deixou claro que o maior beneficiado pela realização do evento na cidade é o setor de turismo, por conta do aumento da arrecadação de ISS, da ocupação hoteleira e do fluxo de turistas.

A hotelaria deverá ser a mais beneficiada pelo evento, com um impacto de R$ 610,6 milhões, com mais da metade dos gastos (51,6%). Em seguida, vem o setor de alimentação, com bares e restaurantes, com um impacto de R$ 234,1 milhões (19,8%). E logo depois aparecem os gastos com deslocamentos (R$ 72,5 milhões, 6,1%).

A estimativa é de 15 mil pessoas por dia em 2023, sendo 20% de turistas estrangeiros, 40% de turistas brasileiros e 40% de cariocas. Segundo um estudo da FGV e da Embratur, o ticket-médio do turista estrangeiro no Brasil, em viagens de negócios do setor de tecnologia, é de R$ 1.170,6 por dia, em valores atuais.

A superintendente do HotéisRIO, Theresa Jansen, prestigiou a coletiva de lançamento do relatório de impactos econômicos do Web Summit Rio. “Como sempre diz nosso presidente Alfredo Lopes, turismo e eventos andam de mãos dadas”, afirma Theresa Jansen. “Estamos recepcionando com muita alegria esse evento, que tem tudo para motivar a rede hoteleira. Os números comprovam! E que venham novos eventos como esse para nossa cidade”, comemora.

As seis edições (2023-2028) do Web Summit Rio, com patrocínio da Fecomércio RJ, têm um potencial de atrair mais de 800 mil pessoas de público, movimentando a economia em R$ 1,2 bilhão. Além disso, ainda vai fortalecer o turismo no mês de maio. Nos seis anos previstos para o evento, há o potencial da Prefeitura arrecadar quase R$ 100 milhões com o ISS do Turismo no mês do evento de cada ano. E, todas essas iniciativas juntas de inovação e tecnologia, tem um potencial estimado de aumentar a arrecadação do ISS de Tecnologia no Rio em até R$ 1 bilhão nos próximos seis anos.