Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Hotelaria

ABIH-BA divulga ocupação hoteleira de 2024; número superou o ano anterior e o pré-pandemia

Salvador, na Bahia, Brasil, se encontra entre os destinos mais buscados pelos estrangeiros (Divulgação/Bahia)

Os hotéis de lazer tiveram melhor desempenho do que os corporativos no último mês do ano, com destaque para o polo de Itapuã-Stella Maris (77,71% de ocupação), seguido por Barra-Ondina (76,31%) e Pituba-Tancredo Neves (58,59%)(Divulgação/Bahia)

A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA) divulgou, nesta segunda-feira (13), dados sobre a ocupação hoteleira de Salvador durante o ano passado. De acordo com a mesma, a hotelaria de Salvador fechou o ano com uma ocupação de 64,15%, superior à observada em 2023 (61,19%) e no período pré-pandemia (62,49% em 2019).

A diária média ficou em R$ 643,11, R$ 100 acima da de 2023 (R$ 543,22), o que garantiu um Revpar (indicador utilizado na hotelaria que expressa a evolução da ocupação e diária) de R$412,53.

O último mês de dezembro seguiu a tendência de alta do segundo semestre com taxa de ocupação de 66,63%, maior que a do mesmo período do ano anterior (63,81%), embora abaixo da de novembro de 2024 (78,12%).

Da mesma forma, a diária média de dezembro de 2024 (R$ 752,72) ficou 15,5% acima da de dezembro de 2023 (R$ 651,75). Se retirarmos da amostra os hotéis de luxo, chega-se a uma diária de R$ 558,58 para esse último mês de 2024.

Os hotéis de lazer tiveram melhor desempenho do que os corporativos no último mês do ano, com destaque para o polo de Itapuã-Stella Maris (77,71% de ocupação), seguido por Barra-Ondina (76,31%) e Pituba-Tancredo Neves (58,59%).

De acordo com Wilson Spagnol, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Seção Bahia – ABIH-BA, “A hotelaria é um segmento altamente empregador, pois funciona em três turnos, absorvendo mão de obra de diferentes qualificações. Precisamos enfrentar os desafios ainda não solucionados, sobretudo na baixa estação que começa logo após o verão, para que essa mão de obra temporária possa ser efetivada”, ressalta Wilson Spagnol.

Desafios a serem superados em 2025

Dentre os desafios mencionados estão a crescente oferta de diárias através das plataformas digitais que concorrem desigualmente com a hotelaria por não terem a mesma carga tributária e não estarem submetidos a mesma regulação; a insuficiente conexão aérea, fundamental para trazer os turistas a um polo situado a cerca de 2.000km do principal mercado emissor; capacidade ociosa média de 35%; e outras deficiências em infraestrutura e segurança.

“A disputa pelas rotas domésticas é intensa e de fundamental importância para o destino, e passa pela negociação de instrumentos e incentivos tributários. Nem sempre o movimento de aeronaves e passageiros reflete o potencial turístico da região, como mostra o caso de Recife nos primeiros 11 meses de 2024 (8,8 milhões) ter ultrapassado o número de passageiros de Salvador (6,7 milhões)”, enfatiza o presidente.

Maior ocupação, maior fluxo de passageiros

De acordo com os dados da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, o número de passageiros no aeroporto de Salvador (6.769.268) cresceu 3,9% entre janeiro e novembro de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior (6.512.254), aproximando o número de passageiros ao registrado antes da pandemia (7.430.760 de janeiro a novembro de 2019).

Com a maior oferta de voos, o número de passageiros internacionais teve um crescimento mais significativo (4,5%), passando de 121 mil em 2023 para 175 mil em 2024 nesses primeiros onze meses, mas ficando ainda abaixo do número de passageiros internacionais anterior à pandemia (178 mil em 2019).

Receba nossas newsletters
 

Todo o conteúdo produzido pelo Mercado & Eventos é protegido pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo sem autorização do Mercado & Eventos.

Para compartilhar esse conteúdo, utilize uma das formas de compartilhamento dentro da página.