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Hotelaria

Legado da Copa e Olimpíadas é tema de debate no Encontro Fohb

Painel sobre legado da copa

Painel sobre legado da copa


Para falar sobre o legado dos grandes eventos que o Brasil receberá em 2014 e 2016 (Copa do Mundo e Olimpíadas), participaram de um debate Adriana Martins, da Berg Eventos e do Visit Berlin; Samuel Lloyd, do Visit Britain; Diogo Canteras, do Hotel Invest; e Gilson Novo, do Grupo Águia.

Adriana falou das experiências da Alemanha com a realização da Copa de 2006, enquanto Lloyd falou da experiência de Londres em receber as Olimpíadas 2012. Ambos os destinos tiveram sucesso na realização dos eventos e estão se beneficiando disso até hoje. Adriana conta que a Alemanha teve um incremento de 40% nas pernoites de turistas estrangeiros, sendo o Brasil um dos recordistas com mais de 20% de incremento entre 2006 e 2012.

Para Lloyd, as Olimpíadas foram uma grande oportunidade de criar um plano estratégico de marketing para atrair visitantes para o destino, não somente aqueles interessados nos jogos olímpicos. Como consequência, a Grã-Bretanha teve um incremento de 3% no fluxo de turistas e de 23% nos gastos. “Os brasileiros são os que mais crescem, uma média de 21% nos últimos cinco anos. Por isso, está entre os sete países prioritários para o Reino Unido nos investimentos de promoção”, disse.

Segundo Canteras, o Brasil perdeu sua grande oportunidade de se transformar no grande destino de investimentos internacionais do mundo. “Isso significa também que a hotelaria não crescerá tanto quanto estimamos, porque acompanhamos os números de crescimento do PIB, que neste ano por exemplo chegará somente a 2%”, disse. Mas falou que apesar disso, o Brasil terá um legado de profissionalização na hotelaria, mostrou que pode receber grandes eventos internacionais e novas operadoras irão aderir ao condo-hotel.

Para Novo, o grande desafio do Brasil será a mobilidade entre as cidades sedes dos jogos. “O fluxo mudará ao longo dos jogos porque os resultados são imprevisíveis. O nosso desafio será transportar os torcedores com voos domésticos no país”, disse. Ele ainda citou a hotelaria, que está atrelada diretamente aos transportes. Ele citou ainda a segurança, a inadequada malha rodoviária do país, a forte dependência do setor aéreo, as longas distâncias entre as cidades sedes.

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