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Hotelaria

Rede Apple Core (NY) foca na classe média brasileira

A diretora comercial Brenda Fields, e o presidente da Apple Core, Vijay Dandapani

A diretora comercial Brenda Fields, e o presidente da Apple Core, Vijay Dandapani


O grupo Apple Core apresentou para a imprensa, nesta quinta-feira, (2/02), as novidades da rede de hotéis nova-iorquinos. O presidente, Vijay Dandapani, e a diretora Comercial, Brenda Fields, reuniu um grupo de jornalistas no restaurante Satirycon, em Ipanema, onde falaram sobre os cinco hotéis da cadeia, sua estrutura e o foco na classe média brasileira.

Segundo Vijay, o brasileiro gosta da palavra cheap (barato em inglês), por isso, eles apostam na crescente classe C. Além do preço acessível das diárias, Vijay destacou a localização dos hotéis – que permite aos hóspedes chegar aos principais pontos turísticos da cidade com alguns minutos de caminhada – e nos diversos ammenities, que agregam valor ao serviço.

O presidente listou diversos itens, sem custo, que compõe o leque de serviços, tais como: café-da-manhã, wi-fi em todo o hotel, chamadas para dentro dos EUA e Canadá gratuitas e tarifas mais baratas nas chamadas para o Brasil.

Além de dirigir a rede Apple Core, Vijay também preside a Associação de Hotéis em Nova York. De lá, eles pressionam o governo para facilitar a entrada de brasileiros no país. Sobre as mudanças na permissão do visto americano que o presidente do EUA , Barack Obama, anunciou, Vijay disse que são positivas, porém levam tempo. O avanço atual é que menos de 3% dos pedidos de visto para os EUA são recusados.

Com ocupação média, em toda a rede, de 85% em um ano, aproximadamente 15% dos hóspedes estrangeiros são brasileiros. A Apple Core investiu U$12 milhões na construção de três dos cinco hotéis da rede, em Nova York. A expansão está nos planos, mas a previsão é que a próxima unidade seja construída em cinco anos. “Existe muita burocracia, precisamos de permissões, além do investimento financeiro, que é alto”, afirmou Vijay. O próximo empreendimento também ficará em Nova York.

O grupo não tem intenção de trazer a bandeira Apple Core para o Brasil nos próximos anos. As iniciativas estão focadas em captar o turista brasileiro que visita Nova York. “Mesmo que em São Paulo a ocupação média seja de 90%, não pensamos em construir aqui. Também é burocrático”, declarou o presidente.

Segundo Brenda Fields, os hotéis são perfeitos para acomodarem famílias, pois são pequenos, confortáveis e seguros. Além desse público, outro tipo de hóspede é beneficiado pelas tarifas: os grupos estudantis. “Os casais com filhos pequenos também são atendidos pela rede que é “kids friendly” (amigo das crianças), completou Brenda.

Entre as facilidades oferecidas estão o check-out às 15h, facilidades para portadores de necessidades especiais, serviço despertar, etc. Um diferencial é que, as compras feitas pela internet podem ser entregues no hotel, que guarda, gratuitamente, por até 24h.

Segundo Vijay, a relação dos EUA com o Brasil é muito boa, por isso, o grupo se esforça para demonstrar ao governo americano a necessidade de novos consulados no Brasil, que hoje só tem cinco representações americanas, enquanto a França – que não precisa de visto de entrada para o país, conta com nove postos.

Por enquanto, as ações de marketing de divulgação da cadeia Apple Core no Brasil são focadas na imprensa. Segundo Brenda, parcerias com agências de viagens não são tão lucrativas, em função das tarifas baixas e da possibilidade de reserva direto pela internet.

Mais informações, acesse: www.applecorehotels.com

Larissa D`Almeida

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