Conheça o compromisso do SeaWorld com a preservação dos animais

Na manhã desta terça-feira (21), o SeaWorld Parks & Entertainment reuniu um grupo de formadores de opinião para apresentar o seu compromisso com o resgate e conservação dos animais e do meio ambiente. A intenção foi abrir um canal para falar das criticas que o SeaWorld esta enfrentando a respeito de suas atividades com os animais. Na ocasião, o SeaWorld levou Gisele Montano, pesquisadora do parque, para conversar sobre essas atividades e dos projetos de preservação desenvolvidos. “Por meio do entretenimento, os parques inspiram as pessoas a se conectarem e cuidarem da natureza”, explicou.

Dentre os assuntos abordados Gisele falou sobre a reabilitação de animais resgatados da natureza em situação crítica, que são recolhidos e tratados e assim que recuperados, são novamente soltos em seu habitat. “Nos últimos 50 anos mais de 26 mil animais já foram resgatados e US$ 11 milhões foram doados desde 2003 para projetos de preservação em 800 organizações pelo mundo”, comentou. Segundo a pesquisadora, o SeaWorld possui uma equipe de 1500 especialistas nos parques cuidando de todos os aspectos para o bem estar dos animais. Ela ainda comentou sobre os projetos que a companhia mantém em parceria com universidades e o governo.

De acordo com Gisele, muito antes do SeaWorld abrir os parques seus fundadores já tinham a preocupação com o meio ambiente e fundaram assim uma organização para devolver os animais resgatados para a natureza. “O objetivo sempre foi utilizar a diversão para a educação. O SeaWorld já recebeu mais de 400 milhões de visitantes nesse período e todos eles puderam se aproximar dos animais e se conscientizar sobre sua preservação”, concluiu. Atualmente, os parques do SeaWorld possuem 86 mil animais sob seus cuidados, sendo 30 orcas – a maior população de um zoo no mundo. “Para cuidar de todos esses animais temos equipes monitorando-os 24h por dia”, disse.

Blue World Project – Gisele deu maior ênfase para o tratamento das baleias, em resposta aos questionamentos sobre o filme Black Fish. “De acordo com todos os nossos estudos as baleias dos parques estão saudáveis e adaptadas ao meio em que vivem. A expectativa de vidas delas é igual a de uma orca em vida livre”, afirmou. Segundo ela, as baleias só participam dos shows se quiserem e, além disso, servem de estímulo mental e de exercício físico para os animais.

Pensando no bem estar das orcas, o SeaWorld esta ampliando o espaço delas nos três parques. Segundo Aimée Jeansonne Becka, diretor de Comunicação e Marketing, o Blue World Project terá suas obras iniciadas em 2016 em San Diego, com previsão de entrega em 2018. A próxima expansão será no parque de Orlando, seguido de San Antonio. “Este será o maior investimento já feito pela companhia”, declarou. Além do projeto, o SeaWorld fará um investimento de US$ 10 milhões em projetos e pesquisas de conservação para orcas livres.

Brasil – No país, o SeaWorld, por meio do SeaWorld & Busch Gardens Conservation Fund, contribui para o projeto de pesquisa sobre o tatu canastra no Pantanal. O projeto tem como responsável o francês Arnaud Desbiez, que nos últimos quatro anos recebeu financiamento para sua pesquisa sobre esse animal pouco conhecido.