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Destinos / Política

Governo federal vai mapear os recursos marinhos do país

c325315f 312a 45f5 8213 5ae65f7ddbcc Governo federal vai mapear os recursos marinhos do paísO Ministério do Turismo (MTur), juntamente ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, da Pesca e Aquicultura, com a presença de autoridades marinhas debateram o programa Planejamento Espacial Marinho (PEM), do Governo Federal, para mapear os recursos marinhos do país.

A primeira fase do projeto será financiada pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A seleção pública acontecerá até 10 de março de 2024 para desenvolver o estudo técnico utilizando o mapeamento. O projeto é feito pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CRIM), composta por 26 membros de ministérios, agências e outros órgãos do governo brasileiro.

“O Ministério do Turismo reafirma o compromisso em desenvolver a atividade turística de forma sustentável, incentivando a conservação do nosso patrimônio natural e cultural. O planejamento contribuirá para a melhoria da governança, redução de conflitos, conservação do meio ambiente, aumento de segurança jurídica para investidores, além de potencializar o desenvolvimento do turismo náutico”, disse o secretário Nacional de Infraestrutura, Crédito e Investimentos no Turismo, Carlos Henrique Sobral.

Até 2030, os órgãos esperam finalizar o levantamento que abordará, a princípio, as costas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A região Sul foi a primeira escolhida por fazer parte da fronteira com o Uruguai e pertencer a 13% da Amazônia Azul, que integram cinco dos dez portos mais relevantes do país.

A área da Amazônia Azul engloba toda a área da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do Brasil e a extensão da plataforma continental, até cerca de 650 quilômetros do litoral. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o projeto vai identificar e mapear os diferentes usos do oceano, como a pesca, transporte marítimo, turismo, produção de energia, pesquisa e conservação da biodiversidade.

Além de mapear, o projeto pretende evitar a exploração em áreas adequadas para cada atividade, promovendo a preservação de espécies marinhas em risco, e garantindo a segurança jurídica às atividades econômicas. De acordo com a estimativa da marinha, essa etapa durará aproximadamente três anos.

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