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Política

Turismo tem expectativa de crescimento 14;6% e aumento nos preços de 5;5% este ano

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O Ministro do Turismo; Luiz Barretto; divulgou hoje (02/03) os resultados da 6ª Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo (Pacet). A pesquisa é uma iniciativa do Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A pesquisa aponta que a indústria do Turismo prevê um incremento de 14;6% no faturamento deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado e um aumento médio nos preços de 5%.
 
Barretto destacou em sua explanação que os principais setores que mais devem contratar este ano são o Turismo Receptivo; com 11% de mão de obra; e os Meios de Hospedagem; com 7;8%. Ele falou também das boas perspectivas para este ano.” Os números do setor são favoráveis. Temos uma boa imagem do país no exterior; uma economia estável e mais crédito”; destacou ele
 
A pesquisa foi baseada em uma enquete feita com 80 principais empresas de oito segmentos do turismo; que respondem por R$ 35 bilhões de faturamento anual. Em relação ao ano passado; 49% dos entrevistados afirmaram que houve estabilidade no setor; enquanto 25% registraram queda nos negócios e 26% crescimento.
 
Para José Francisco Sales; diretor da Estudos e Pesquisas do MTur; que a pesquisa confirma o retrato do turismo no Brasil. “Os números dão uma dimensão mais próxima da realidade do turismo brasileiro e boas perspectivas para este ano”. De acordo com ele; a pesquisa aponta que o setor que mais cresceu em faturamento foi o de Feiras; com incremento de 10%. Já os mais prejudicados foram de Eventos; com queda de 30%; seguido de Turismo Receptivo; com 29;4%.
 
Para este ano; os empresários entrevistados foram unânimes quanto a perspectiva de ampliação de seus negócios. Os segmentos mais otimistas são os de aviação com previsão de crescimento de 21;6% no faturamento e aumento de 9;2% no preço das passagens; seguido do turismo receptivo com 17;9% de aumento no faturamento.
 
Outros setores que também estão otimistas quanto ao crescimento em comparação a 2009 são o de locadoras (15%); feiras (11;1%) agências de viagens (10;2%) e hotéis (7;6%). Segundo o diretor da FGV; Luis Gustavo Barbosa a pesquisa é representativa e ouviu agências de viagem; companhias aéreas; locadoras de automóveis; meios de hospedagem; operadoras de receptivo; operadoras de turismo; rodoviário; e promotores de feiras e eventos.
 
“A pesquisa reflete as respostas coletadas nos meses de janeiro e fevereiro de 2010 e segmentos como o dos cruzeiros estão inseridos em operadoras”; esclareceu. A divulgação da 6ª Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo aconteceu  no auditório da Fundação Getúlio Vargas; no Rio de Janeiro com a presença do secretário Nacional de Políticas de Turismo; Carlos Silva.

Luiz Gustavo Barbosa, Luiz Barretto e Carlos Silva

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