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Política / Serviços

CNC revisa de 6,1% para 5,7% projeção de queda do PIB em 2020

José Roberto Tadros, presidente da CNC

José Roberto Tadros, presidente da CNC

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou a previsão de retração do PIB de 6,1% para 5,7% em 2020, mesmo com a queda registrada nesta terça-feira (1°) de 9,7%. O que pesou na projeção da CNC foi o ritmo de recuperação da atividade econômica, que tem surpreendido positivamente. De acordo com o presidente da Confederação, José Roberto Tadros, a queda do PIB ficou dentro do esperado.

“Indicadores referentes ao segundo trimestre já apontavam uma deterioração significativa do nível de atividade econômica a partir de abril”, afirma, acrescentando que “a retração econômica inédita no País se alinha ao comportamento da economia observado em outras importantes regiões do mundo, como a Zona do Euro (-12,1%), o Reino Unido (-20,6%), os Estados Unidos (-9,1%), a Rússia (-9,9%), o Chile (-13,6%), o México (-19,0%) e a Índia (-23,9%)”, disse Tadros.

Para o economista da CNC Fabio Bentes, o comportamento da atividade econômica a partir de maio, apesar de negativo, revela um processo de reação do nível de atividade. “A economia cresceu 1,6% em maio e 4,9% em junho, segundo o IBC-Br, calculado pelo Banco Central”, destaca.

Serviços e consumo

Pela ótica da produção, a indústria (-12,3%) foi o segmento que mais sentiu os efeitos da pandemia de Covid-19. O setor de serviços também registrou queda recorde (-9,7%), influenciado pelo desempenho das atividades de transporte (-19,3%) e pelo comércio (-13,0) – atividades diretamente afetadas pelas medidas de isolamento social e pela consequente diminuição da circulação de pessoas. No lado da demanda, os investimentos desabaram (-15,4%), assim como as despesas de consumo das famílias (-12,5%).

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