Dados de uma pesquisa realizada pela Booking.com revela que Carnaval, Oktoberfest e Festa de São João são as festividades típicas que os brasileiros mais viajam para conhecer no País. Ainda segundo a pesquisa, em média, os brasileiros viajaram duas vezes com o objetivo de conhecer uma festividade tradicional no Brasil, estando apenas à frente dos argentinos.
Assim, dos 81% dos viajantes nacionais que já o fizeram, 60% já viajaram para aproveitar o Carnaval, com uma participação ligeiramente maior entre os turistas de 18 a 49 anos de idade. Em seguida, 42% já viajaram para conhecer a Oktoberfest de Blumenau, em Santa Catarina, e 32% já participou da Festa de São João no Nordeste.
Os turistas mexicanos, no entanto, são os que mais viajam para conhecer e participar de festividades em seu próprio país, alcançando uma média de quatro viagens, principalmente para celebrar o Dia dos Mortos (66%), o Dia da Independência (57%) e o Festival Cervantino (52%).
Em segundo lugar, com uma média de três viagens, os colombianos optam pela Feira das Flores (54%), a Feira de Cali (44%) e o Carnaval de Barranquilla (44%). Já os viajantes argentinos ocupam o quarto e último lugar em meio aos países pesquisados, com uma média de apenas uma viagem para celebrar suas festas populares: Carnaval de Gualeguaychú (40%), Festa Nacional do Folclore (33%) e Festa Nacional da Vendimia (31%).
De modo geral, 77% dos turistas da região avaliam que, para atrair cada vez mais pessoas, uma festividade deve apresentar um conjunto de expressões tradicionais como música, dança e comidas típicas. Além disso, 64% dos viajantes latino-americanos afirmam que a festa deve ser “exótica e diferente”, e pouco mais da metade (52%) gostaria que a festividade mesclasse descontração com conhecimento e aprendizado.
Pensando nisso, a Booking.com criou o site “Loco Por Ti”, que traz informações detalhadas e fotos sobre 16 festas mais conhecidas destes quatro países. O objetivo é de ajudar os viajantes a redescobrir a América Latina, especialmente por meio de festividades culturais tão tradicionais, e mostrar que temos o inesperado por aqui também.