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Intenção de Consumo das Famílias acumula dez meses de crescimento, diz CNC

comercio shopping serviços Rogério Cassimiro - MTUR

Apesar de ainda permanecer abaixo dos 100 pontos, na zona de insatisfação, o índice cresceu 21,3% em relação a novembro de 2021, a maior taxa da história do indicador (Rogerio Cassimiro/MTur)

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) chega a novembro com nova alta, de 1,3%, o décimo crescimento consecutivo na série com ajuste sazonal e o maior nível desde abril de 2020. Com isso, a ICF, apurada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alcançou 89 pontos em novembro.

Apesar de ainda permanecer abaixo dos 100 pontos, na zona de insatisfação, o índice cresceu 21,3% em relação a novembro de 2021, a maior taxa da história do indicador. A ICF mostra ainda que 36% dos brasileiros pretendem comprar itens relacionados ao Mundial de Futebol, 12 pontos percentuais a mais do que na Copa anterior, em 2018. A Confederação projetou que o varejo deve movimentar R$ 1,4 bilhão durante esta Copa, já os bares e restaurantes devem ter um faturamento de R$ 864 milhões.

“Temos percebido a contribuição de moduladores importantes, como a contínua geração de vagas de trabalho formal e as maiores transferências de renda na reta final do ano. Esse é um feliz encontro de melhoria econômica e sazonalidades vitais para os setores produtivos, em especial para os segmentos que abarcamos como entidade, que são o comércio, os serviços e o turismo”, disse o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

A Copa pegou carona na Black Friday. Nesse período, os consumidores consideram que o momento para aquisição de bens duráveis é melhor, já que a data se firmou no calendário do varejo com o foco na venda de eletroeletrônicos e eletrodomésticos pela internet. Mesmo assim, com os juros no maior nível desde o início de 2018, o crescimento do indicador não foi suficiente para recuperar as quedas consecutivas, registradas desde o início da pandemia.

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