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Destinos / Serviços

Mais da metade dos bares e restaurantes do Rio terá que demitir pós-pandemia

O Sindicato dos Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro realizou, no último mês, uma nova pesquisa com estabelecimentos do  para identificar os maiores desafios a serem enfrentados na reabertura, iniciada no último dia 2 de julho. O levantamento indicou que mais da metade das empresas não terá dinheiro para pagar salários de julho e, possivelmente, precisará fazer cortes após a retomada. A pesquisa também revela que 61,9% das empresas já realizaram demissões.

Vista deslumbrante no bar e restaurante do terraço

Ao serem questionados sobre o futuro, 56,7% dos empresários não têm certeza se conseguirão manter o estabelecimento aberto após a pandemia

Os números são ainda mais preocupantes quando a pergunta é sobre a quantidade de funcionários demitidos: 14,9% dos estabelecimentos desligaram mais de 15 empregados. Em relação ao pagamento da folha salarial de junho/julho, 63,9% das empresas responderam que não terão fôlego financeiro para realizar os pagamentos. Quanto a demissões futuras, 51,1% acreditam que precisarão realizar desligamentos no pós-pandemia

Ao serem questionados sobre o futuro, 56,7% dos empresários não têm certeza se conseguirão manter o estabelecimento aberto após a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Apenas 35% acreditam que conseguirão manter seus negócios, enquanto 8,2% já têm certeza de que irá fechar as portas.

Quando perguntados sobre a perda de faturamento observada nos últimos três meses, 56,7% dos empresários disseram ter perdido mais de 75% da receita no período. A parcela que notou redução entre 50% e 75% foi de 24,2% dos entrevistados.

Sobre o que consideram mais importante nesse momento para a sobrevivência dos negócios, 53,4% dos empresários responderam que ter acesso ao crédito emergencial é fundamental. Os resultados mostram que 74,2% das empresas que buscaram novas linhas de crédito para financiar o negócio tiveram suas propostas recusadas. Apenas 17% conseguiram aprovação em demandas do tipo. Esmagadores 85,1% afirmam que precisarão de crédito para o período.

“Os dados mostram o quão dramática é a situação do setor e o quanto é importante frisar que a categoria precisa de crédito para sobreviver. O SindRio tem falado sobre isso em todas as oportunidades e dialogado com o poder público para evitar que mais demissões sejam realizadas, mais portas sejam fechadas e que a cidade perca seu grande motor econômico e cultural”, comenta o presidente do SindRio, Fernando Blower.

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