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Vendas no varejo recuam 1,3% em setembro

comercio shopping serviços Rogério Cassimiro - MTUR

A variação representou a maior queda mensal para meses de setembro na série histórica, iniciada em 2001

O volume de vendas no varejo recuou 1,3% em setembro, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda superou as expectativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que projetava retração menor, de 0,8%, na comparação com o mês anterior.

A variação representou a maior queda mensal para meses de setembro na série histórica, iniciada em 2001. Na comparação anual, a retração foi de 5,5%, a maior para meses de setembro desde 2016 (-5,7%).

Para a entidade, esse comportamento revela que a proximidade da normalização do fluxo de consumidores tende a contribuir cada vez menos para a sustentabilidade das vendas. O estudo aponta que, no fim de setembro, a média diária de consumidores frequentando estabelecimentos comerciais se situava 8,1% abaixo do nível observado às vésperas do início da adoção de medidas restritivas ocasionada pela pandemia de Covid-19.

Ao término de outubro, a frequência se aproximou ainda mais da registrada em fevereiro de 2020 (-4,1%). Durante a primeira onda da crise sanitária, o fluxo chegou a ceder 66% em menos de um mês. Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a inflação elevada e persistente representa o principal obstáculo à sustentabilidade da recuperação do comércio.

“As fontes de pressão sobre o nível geral de preços são diversificadas e contaminam uma quantidade cada vez maior de segmentos”, avalia. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desde setembro de 2020, o índice de difusão da inflação se mantém acima de 60%, tendo rompido a barreira dos 70% em dezembro do mesmo ano (72,1%) e em agosto de 2021 (71,9%).

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