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Preço das tarifas chega a ser 50% menor, em comparação com as grandes aéreas internacionais
A La Compagnie planeja lançar um voo, em classe executiva, entre Londres e Nova York, enquanto reforça os planos para agitar o mercado aeroviário de viagens corporativas. Isso porque, a aérea francesa, que já opera a rota Paris–NY desde julho de 2014, irá operar seu primeiro voo Luton–Newark no dia 24 de abril, com preços a partir de 649 euros.
A La Compagnie é conhecida no mercado por só operar aeronaves com configuração em classe executiva, dispensando a classe econômica e reduzindo a capacidade dos aviões para apenas 74 assentos. Os voos reservados, antes do final de junho, irão custar 649 euros, ou 1 mil euros para duas pessoas viajando juntas, antes da tarifa subir para € 1,549.
A aérea francesa disse que o preço de suas tarifas chega a ser 50% menor, em comparação com os mesmos bilhetes da classe executiva em grandes empresas. Ao constatar o preço das tarifas encontradas na British Airways, Virgin Atlantic, United Airlines e American Airlines, que começa a partir de € 2,5 mil euros, o CEO do La Compagnie, afirmou não estar entrando em uma competição. “Nós não estamos aqui para batalharmos entre si”, Frantz Yvelin, “Este é quase o preço de um carro. Chega a ser insana essa tarifa! Como pode?! Vamos acordar.”
O serviço irá oferece seis voos de retorno a cada semana, cada um atendido por três comissários de bordo, com 74 assentos distribuídos em 19 fileiras. No entretenimento oferecido a bordo, a companhia disponibilizará um tablet Samsung Galaxy Pro com 12 polegadas e um cardápio criado pelo chef Christophe Langreé. Os passageiros estão autorizados a despachar até duas malas de 32kg cada.
A rota Paris–NY, que é operada desde julho, já transportou mais de 10 mil passageiros na classe executiva do La Compagnie. O CEO Yvelin afirmou, ainda, que a companhia está sendo rentável com uma taxa de ocupação que chega a 75%, embora a média anual seja de 60%.
A aérea francesa tem, atualmente, duas aeronaves 757-200 e afirmou considerar a aquisição de mais dois novos aviões para a frota. O CEO da companhia disse, também, que não pretende competir globalmente com outras aéreas. “Nós temos um nicho de mercado exclusivo. É a mesma coisa que comparar a Ferrari e a Volkswagen. Não podemos”.
