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Aviação

China: Boeing projeta recorde de US$ 1 trilhão em novas aeronaves até 2036

Se depender somente do mercado chinês, o backlog (carteira de pedidos firmes) da Boeing continuará garantido ao menos pelas próximas duas décadas. Um estudo divulgado pela própria fabricante norte-americana, conhecido como China Current Market Outlook (CMO), projeta uma demanda para, nada mais, nada menos, do que 6.810 novas aeronaves até o ano de 2036. O valor estimado para este montante chega a US$ 1,02 trilhão de dólares, o que faz da China o primeiro país a chegar na casa trilionária nas previsões anuais da Boeing.

“Com a China se tornando um país cada vez mais baseada no consumo, a aviação se tornará uma peça-chave no desenvolvimento econômico em todo o o país”, disse Randy Tinseth, VP de Marketing da Boeing Commercial Airplanes. “Viagens e transporte são serviços considerados estratégicos, por conta disso nós prevemos um crescimento anual médio de 6,4% no tráfego chinês de passageiros pelos próximos 20 anos”, completou.

Para a Boeing, a China precisará de 5.110 aeronaves single-aisle (corredor único) até 2035, contabilizando cerca de 75% das novas entregas. Este “boom” pode ser explicado pelo fato das companhias aéreas, tanto tradicionais, quanto low-costs, estarem expandindo seus serviços tanto para lazer, quanto para as viagens de negócios, muito por conta do crescimento exponencial da classe média na China e em toda a Ásia. Tinseth ainda afirma que o backlog chinês mostra que o B737 MAX 8 e o B737-800NG estão no coração do mercado para os single-aisle.

Outro destaque vai para a frota widebody, que triplicará de tamanho no mesmo período. Ao todo, cerca de 1.560 aeronaves serão encomendadas, entre os modelos B787, B777 e B777X. A previsão para este ano, por exemplo, reflete uma mudança contínua de aeronaves gigantescas para equipamentos mais eficientes e menores. Para se ter uma noção, a frota atual de aeronaves single-aisle de companhias chinesas respondem por 18% de toda a frota global, enquanto as aeronaves widebody só respondem por 5% do segmento global.

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