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Aviação

Fim do codeshare com American reduz voos e eleva preço dos bilhetes, diz Etihad

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Etihad mostrou todo o seu descontentamento com a decisão

A Etihad Airways veio a público nesta sexta-feira (14) revelar seu descontentamento sobre a decisão da American Airlines em encerrar os acordos de codeshare já a partir de 2018, como você viu aqui no M&E na última quarta-feira (12). Em nota, a companhia do Golfo afirma que está desapontada com o término do compartilhamento de voos, decisão considerada “anticompetitiva” e responsável por um possível aumento no preço atual dos bilhetes.

A American Airlines anunciou o encerramento de seus acordos de codeshare com Etihad Airways e Qatar Airways em protesto às acusações sobre o recebimento de subsídios ilegais das companhias do Golfo de seus governos. Para a norte-americana, Etihad, Emirates e Qatar levam vantagens nas operações internacionais, já que têm muito mais capital para investir, o que cria uma competição considerada desleal no mercado. Por conta disso, a última operação sob o guarda-chuva deste compartilhamento de voos acontece no dia 24 de março de 2018.

Em resposta ao anúncio, um porta-voz da Etihad Airways disse que este compartilhamento de voos, que começou em 2009, tem sido benéfico e proporcionado aos passageiros a possibilidade de voar de e para os Estados Unidos com mais e melhores opções a partir do Oriente Médio, Índia e outros destinos que históricamente não são servidos pelas companhias aéreas norte-americanas. “Vemos esta decisão da American Airlines como anticompetitiva, que acaba reduzindo as escolhas dos passageiros e provavelmente resultando em bilhetes mais caros”.

Apesar do descontentamento, a Etihad Airways afirmou que permanece compromissada com o mercado norte-americano e que está tomando as medidas cabíveis para assegurar que o público não seja prejudicado por esta decisão. “Continuaremos com nossos acordos de interline com a American para assegurar nossas conexões para mercados secundários. Estamos compromissados também em trabalhar com todas as aéreas, incluindo as norte-americanas, para oferecer mais concorrência, destinos e uma melhor experiência de voo aos passageiros”.

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