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Falta de profissionais e de infraestrutura vem causando transtornos nos grandes aeroportos norte-americanos
O M&E acompanha de perto toda a repercussão das longas filas enfrentadas por turistas nos aeroportos norte-americanos. Os procedimentos de segurança considerados padrão vêm causando grandes transtornos, enormes filas e uma série de críticas. A cada dia os passageiros são obrigados a chegarem mais cedo para não perderem seus voos, isto por conta do tempo que é gasto nas filas que antecedem o procedimento padrão nos aeroportos.
As companhias já recomendam chegar com duas horas de antecedência para voos domésticos e até quatro horas para voos internacionais. No entanto, nem todo mundo está respeitando este espaço de tempo. Com isso, as longas filas já foram responsáveis por mais de 70.000 passageiros (somente do Grupo American Airlines) perderem seus voos este ano, sem falar nas mais de 40.000 bagagens despachadas que tiveram de ser retiradas da aeronave por conta da ausência deste pessoal que acabou ficando preso nas enormes filas formadas pela TSA.
A falta de staff e de infraestrutura têm criado um cenário de pesadelo para a Administração de Segurança no Transporte dos EUA (TSA, em inglês), com espera de mais de 2 horas na fila. E como dito acima, um dos grandes motivos deste caos no serviço tem a ver diretamente com um menor número de aparelhos e funcionários de inspeção e segurança nos aeroportos, ligados a TSA. O próprio orgão foi obrigado a retirar de cena cerca de 5.800 aparelhos de segurança por conta do corte no orçamento.
A recomendação das companhias aéreas é chegar com até 4 horas de antecedência por causa do pesadelo das filas
Outros dois motivos já são conhecidos: o aumento constante de etapas nos procedimentos de segurança, sem falar no crescimento contínuo do número de passageiros que utilizam o transporte aéreo doméstico e internacional. Em carta divulgada, o órgão considera retirar dos checkpoints de segurança os procedimentos padrão da TSA. A carta também detalha como os cortes foram responsáveis por afetar diretamente os passageiros.
“A espera em pontos de inspeção vem crescendo drásticamente nos últimos meses, fazendo com que as reclamações provenientes de passageiros, companhias aéreas e operadores também aumentem, muito por conta do atraso nos voos. Somente no JFK (principal aeroporto de NY), durante o período de 15 de março a 15 de abril, o tempo de espera cresceu 82%. De 11 minutos, em média, em 2015, para 21 minutos em 2016”, frisou.
