Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Destinos

Setur-RJ e ABIH criticam fechamento do T1 do Galeão e crise hoteleira

O secretário estadual de Turismo do RJ, Nilo Sérgio Felix

O secretário estadual de Turismo do RJ, Nilo Sérgio Felix

Apesar de reconhecerem os impactos naturais do período pós Olimpíada, aliada a crise econômica, entidades representativas do turismo no Rio de Janeiro manifestam sua preocupação com a chamada “ressaca olímpica” que resultou em medidas como o fechamento do Terminal 1 do aeroporto Tom Jobim e a queda nas taxas de ocupação da hotelaria – principalmente na Barra da Tijuca – que está na faixa dos 30%. Tudo agravado pelo aumento da violência urbana nas últimas semanas em função dos problemas econômicos do Estado que impactam diretamente nas ações e medidas de segurança pública.

De acordo com Nilo Sérgio Felix, secretário estadual de Turismo, a decisão da RIOgaleão de fechar o Terminal 1 do aeroporto internacional Tom Jobim a partir do próximo mês causou perplexidade. “É preciso um motivo muito forte para justificar esse tipo de medida às vésperas das festas de final de ano e da temporada de verão, quando o movimento de turistas é ainda maior”, afirmou.

Já o presidente da ABIH-RJ, Alfredo Lopes não poupa críticas a falta de empenho do governo municipal em adotar medidas que viessem reduzir o impacto no setor para o período pós olímpico. “Já se sabia que após a Olimpíada haveria uma redução drástica nas taxas de ocupação e faltou empenho do governo municipal em adotar medidas como a adoção de um calendário com eventos, além de outras medidas. Isso agravou a crise do setor, gerando desemprego e menor receita”, reconhece. O dirigente também se preocupa com a questão da segurança. “Estamos às vésperas do verão e a crise do Estado tem levado a um aumento na violência urbana. Isso reflete negativamente na imagem da cidade para o mercado doméstico e internacional”, reconhece.

Receba nossas newsletters