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Aviação

Companhias aéreas devem registrar lucro de US$ 33,4 bilhões em 2018, diz IATA

BRASIL - BRASILIA -BSB - 24/09/2015 - EC - AVIACAO  COMERCIAL: CEUS FECHADOS: Avioes fazem o sequenciamento antes da decolagem no aeroporto internacional de Brasilia. O governo brasileiro vem retardando a ratificacao de acordos internacionais que aumentariam a concorrencia no setor aereo brasileiro e poderiam reduzir tarifas de passagens para os turistas que vao ao exterior. Em outubro, vence o periodo previsto de quatro anos para que o Brasil ratificasse o acordo celebrado em 2011 com os EUA chamado de Open Skies.  FOTO ANDRE COELHO / Agencia O Globo

A restruturação, preços mais fortes de commodities e a recuperação da economia brasileira ajudaram a melhorar a situação da América Latina

As companhias aéreas devem registrar um lucro líquido de US$ 33,4 bilhões em 2018. A previsão deste forte desempenho é da Associação Internacional dos Transportes Aéreos (IATA), mesmo com um aumento dos custos operacionais. A margem de crescimento para este ano deve ser de 4,1%. Os custos são os grandes responsáveis pela IATA ter reduzido em US$ 5 bilhões os ganhos para este ano, bem diferente dos US$ 38,4 bilhões de 2017.

“A lucratividade sólida continua bem em 2018, mesmo com o aumento dos custos. Pelo quarto ano seguido, o retorno do capital investido irá exceder o custo com o próprio. Em longo prazo, os lucros convencionais estão se tornando normais para as companhias. Isto permite um maior crescimento de fundos, aumento de funcionários, uma balança comercial fortalecida e recompensas aos investidores”, disse Alexandre de Juniac, CEO da IATA.

AMÉRICA LATINA & BRASIL

Com relação somente às companhias aéreas da América Latina, houve uma grande recuperação do desempenho financeiro em geral, o que trouxe um lucro líquido de US$ 900 milhões, acima dos US$ 500 milhões registrados em 2017. Por passageiro voado, as companhias ganharam US$ 2,95.

De acordo com a IATA, os números retomam o momento saudável da indústria após perdas que chegaram a US$ 1,6 bilhão desde 2015, quando a região inteira sofreu com a queda do preços dos commodities.

“A restruturação, preços mais fortes de commodities e a recuperação da economia brasileira ajudaram a melhorar a situação”, disse a IATA. A organização lembra, no entanto, que os problemas como infraestrutura inadequada, regulações e alto custo para operar em cada país ainda são uma realidade.

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