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Como passageiro, você tem vários direitos para minimizar os impactos da situação (Ricardo Wolffenbuttel)
Sabe aquele momento tenso no aeroporto, quando você chega, todo empolgado para embarcar, e descobre que o voo está lotado? Isso é overbooking. A companhia aérea vende mais passagens do que o avião comporta, apostando que alguns passageiros não vão aparecer. Mas, se todos chegarem, a situação pode ser um problema para quem fica de fora.
Se você for afetado por overbooking, a empresa tem algumas obrigações, dependendo do tempo de espera:
- Até 1h: comunicação (internet e telefone).
- Até 2h: alimentação (voucher ou refeição).
- Acima de 4h: hospedagem e transporte, caso seja necessário passar a noite.
A companhia deve reacomodar você em outro voo ou devolver o valor total da passagem. Se você for retirado involuntariamente do voo, tem direito a uma indenização.
Para diminuir as chances de ser impactado pelo overbooking, algumas estratégias podem ser eficazes. Leonardo Bastos, CEO da Biztrip, sugere fazer o check-in o mais cedo possível, preferir tarifas que garantem prioridade no embarque, acumular milhas ou status em programas de fidelidade e evitar voos em horários de pico, quando as chances de overbooking são maiores. “Prevenir é sempre melhor do que remediar. Chegar cedo e escolher a tarifa certa pode te salvar de muitos transtornos”, explica Bastos. Caso seus direitos sejam desrespeitados, não hesite em registrar uma reclamação na ANAC ou em órgãos de defesa do consumidor.
