A combinação entre cenários encantadores, conforto e um ritmo de viagem mais intimista tem feito dos cruzeiros fluviais uma alternativa cada vez mais desejada por viajantes exigentes. Entre os dias 23 e 29 de abril, a equipe do M&E embarcou no MS Douce France, da companhia CroisiEurope, para o roteiro “Holanda e o Vale Encantado do Reno”, operado no Brasil pela operadora Transmundi.
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O itinerário navegou por paisagens memoráveis da Europa, começando em Zaandam, nos Países Baixos, passando pelo icônico Parque Keukenhof — famoso por seus campos de tulipas —, além de cidades históricas como Nimega, Krefeld, Colônia, Rüdesheim, Mannheim e encerrando o percurso em Estrasburgo, na França. A bordo, o conforto e a atmosfera acolhedora do navio, com capacidade para 107 passageiros, reforçaram o diferencial desse tipo de viagem.
Segundo Miguel Andrade, diretor geral da Transmundi, o segmento de cruzeiros fluviais tem mostrado um crescimento expressivo nos últimos anos. “Proporcionalmente ao tamanho das embarcações, os fluviais cresceram muito acima dos cruzeiros marítimos na última década, impulsionados por novos destinos e navios mais modernos e confortáveis”, explica.
Andrade destaca que o público busca cada vez mais bem-estar e experiências personalizadas. “As principais tendências são a procura por novos roteiros e o aumento no padrão de conforto. Hoje vemos navios com cabines maiores, varanda francesa — com janelas que se abrem do chão ao teto — e um número menor de passageiros, o que garante um atendimento mais dedicado.”
“A enorme maioria dos passageiros que experimentam um cruzeiro fluvial não volta aos marítimos”
O perfil predominante dos passageiros, segundo o executivo, é composto por pessoas da terceira idade. “São viajantes que valorizam conforto, gastronomia de qualidade e a tranquilidade de explorar cidades históricas de forma prática e charmosa.”
Os rios da Europa, como o Reno, Danúbio, Douro e Sena, continuam liderando a preferência dos brasileiros. No entanto, Andrade aponta uma crescente procura por experiências no Rio Mekong, na Ásia, e também por opções na África (Rio Nilo), nos Estados Unidos, além dos roteiros brasileiros na Amazônia e no Pantanal.
A bordo: mais intimidade e menos agitação
Uma das grandes diferenças entre os cruzeiros fluviais e os marítimos está na experiência a bordo. “Os fluviais operam com poucos passageiros — em geral até 170, mas a tendência é que sejam ainda menores. Há um único turno de refeições, ambientes amplos e uma relação passageiro-tripulante mais equilibrada”, explica Andrade.
“Além disso, os navios atracam diretamente no centro das cidades, sem necessidade de lanchas para desembarque. E, por navegarem em rios, são extremamente estáveis — não há marés nem ondas.”
A experiência mais intimista e o ritmo desacelerado conquistam. “A enorme maioria dos passageiros que experimentam um cruzeiro fluvial não volta aos marítimos”, conclui Andrade.
MSC Douce France foi renovado em 2017
Completamente renovado em 2017 de acordo com os novos padrões da empresa, o navio agora oferece cabines muito mais espaçosas, com grandes janelas panorâmicas no convés superior. A decoração suave e feminina combina tons de rosa com cores como berinjela e anis nas áreas comuns.
Localizados no convés superior, o lounge/bar (na frente) e o restaurante (na parte traseira) possuem amplas janelas panorâmicas. As cabines estão distribuídas por dois conveses: no convés superior, possuem grandes janelas com varandas francesas; no convés principal, contam com grandes janelas. O solário está mobiliado com poltronas e espreguiçadeiras onde os viajantes podem descansar enquanto apreciam uma vista panorâmica das paisagens.
Ficha Técnica do navio
Número de passageiros: 107
Tamanho da tripulação: 26
Comprimento: 110 m
Largura: 10,1 m
Ano de construção: 1997
Ano de renovação: 2017
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