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Revisitando o Brasil do MTur e Embratur destaca roteiros turísticos de Ouro Preto

IMG-20201027-WA0021Vista panorâmica de Ouro Preto Foto de Alexandre Siqueira-Embratur

OURO PRETO (MG) – Primeiro monumento nacional a receber o título de Patrimônio Mundial pela Unesco, em setembro de 1980, Ouro Preto, com toda sua exuberância arquitetônica, artística, religiosa e histórica fascina qualquer visitante que deseje desfrutar experiências e momentos inesquecíveis num cenário singular que te remete, assim que pisas na cidade, à época do Brasil Colônia.

A história está nas ruas e caminhar ou fazer um city tour em Jardineira por Ouro Preto nada mais é que reviver um período de nossa  história que surge ante os olhos a cada esquina. A press trip Revisitando o Brasil, edição Minas Gerais (@visiteminasgerais), de promoção do turismo interno do Ministério do Turismo, realizada pela Embratur (@embraturbrasil) com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), desta vez nos levou à cidade tricentenária e, ao mesmo tempo, vanguardista.

Veja a galeria de fotos abaixo

Ouro Preto reúne o conjunto mais completo de arte barroca do país expressa em cada monumento, igrejas (13), capelas (9), oratórios, chafarizes (22) e pontes de pedra, casaríos e sobrados. Mas a natureza também surpreende o turista com aventuras fora do casco histórico da cidade para os amantes de Ecoturismo e Turismo Natureza. Montanhas em todo seu entorno, parques, grutas, minas de ouro, trilhas e cachoeiras são um capítulo à parte e podem ser exploradas em regiões bucólicas próximas ao centro de Ouro Preto.

Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar

A virgem do Pilar de Zaragoza (ES), padroeira de Ouro Preto, ocupa a bela Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, primeira em arte sacra e segunda mais rica em ouro do Brasil. Música sacra ao fundo e clima de fé, qual seja sua religião, e contemplação acompanham o grupo nesta visita guiada ao templo católico de 1733, da segunda fase do Barroco Colonial – auge do ciclo do ouro – caracterizada pela decoração dourada rica e opulenta, tamanha a quantidade de ouro utilizada. A importância da Matriz na sociedade era tanta que governantes tomavam posse de seus cargos na mesma igreja. Uma verdadeira ostentação!

Na pintura das imagens no teto foi usada pela primeira vez a técnica de caixotão, que primeiro pontuava a obra no chão para então levá-la ao forro. Os altares laterais ricamente ornamentados foram todos doados, confeccionados em cedro, talhados e cobertos com lâminas de ouro. O altar-mor é o melhor exemplo de toda a riqueza de detalhes da igreja e em cada rincão do conjunto barroco. Ouro em profusão, cristais da Bohemia, santos talhados e toda sorte de ornamentação de extrema riqueza.

Em 2012 a Igreja Nossa Senhora do Pilar foi elevada à categoria de Basílica por sua grande e importante influência territorial.

Igreja de São Francisco de Assis

Projeto arquitetônico, altar-mor e fachada de Antônio Francisco Lisboa, escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial mais conhecido como Aleijadinho, e teto de Manuel da Costa Ataíde, ou Mestre Ataíde, professor, pintor e decorador brasileiro. Na mão de Aleijadinho surge, em 1810, com a construção da Igreja de São Francisco de Assis, a partir do princípio franciscano da humildade, o Barroco rococó.

Essa releitura do Barroco europeu trouxe mais leveza e simplicidade à ornamentação com a diluição do excesso. Também foram introduzidos santos e anjos mulatos e um projeto inovador de iluminação natural, próprio da influência europeia do iluminismo francês, além de introduzir a pedra sabão na arquitetura sacra.

Em 2009, a Igreja de São Francisco de Assis da Penitência de Ouro Preto foi declarada uma das “7 Maravilhas Portuguesas no Mundo” pela New 7 Wonders Portugal.

Museu da Inconfidência

Museu histórico e artístico ocupa a antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica e mais dois prédios anexos no centro mais concorrido de Ouro Preto, a praça Tiradentes, em frente ao monumento a Joaquim José da Silva Xavier, o mais famoso ativista da Inconfidência. O museu dedicado à preservação da memória da Inconfidência Mineira é o maior banco de dados sobre esse período da história brasileira. Seu acervo reúne objetos e importantes documentos, como os Autos da Devassa da Inconfidência Mineira, mobiliário e utensílios portugueses de época.

O museu também oferece um rico painel da sociedade e cultura mineiras no período do ciclo do ouro e dos diamantes no século XVIII, incluindo obras de Aleijadinho e Mestre Ataíde. O prédio é um dos mais notáveis exemplares da arquitetura civil colonial. Foi edificado em 1785 e após várias interrupções, concluído em 1846. O Museu da Inconfidência foi inaugurado em 1944. Em 2019 foi visitado por 230 mil pessoas, segundo dados do Ibram – Instituto Brasileiro de Museus.

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