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Parques e Atrações

Associados do Sindepat são homenageados na Plenária do Senado Federal

(Sindepat/Divulgação)

Na abertura da Sessão Solene, o senador Girão mencionou dados do Panorama Setorial de Parques e Atrações, lançado em março, e os mais recentes resultados do Turismo (Sindepat/Divulgação)

Parques e as atrações turísticas ocuparam a Plenária do Senado Federal, na homenagem recebida pelos 20 anos do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat). A Sessão Solene realizada em atendimento ao requerimento do senador Eduardo Girão (CE) mostrou que um dos principais objetivos do órgão quando foi criado, é conscientizar os Poderes Legislativo e Executivo para a capacidade econômica e social dos parques e atrações no desenvolvimento do Brasil.

“Hoje, 20 anos depois, receber esta homenagem aqui no Senado nos deixa muito felizes e orgulhosos, mostrando que esse objetivo foi atingido”, disse o presidente do Conselho do Sindepat, Murilo Pascoal, primeiro a falar em nome do setor.

“Hoje, 20 anos depois, receber esta homenagem aqui no Senado nos deixa muito felizes e orgulhosos, mostrando que esse objetivo foi atingido”

Na abertura da Sessão Solene, o senador Girão mencionou dados do Panorama Setorial de Parques e Atrações, lançado em março, e os mais recentes resultados do Turismo. “Os investimentos em novos parques e atrações alcançam R$ 7 bilhões e quero destacar que o setor de serviços, no meu Estado, o Ceará, é responsável por mais de 70% do PIB, sendo o Turismo o grande alavancador entre os serviços”, disse ao iniciar a sessão.

“O Brasil deveria estar no topo do mundo e vai chegar lá. Essa atividade que vamos homenagear hoje faz parte desse futuro promissor da nação. Os parques e atrações são indutores do turismo, atraindo visitantes para os destinos em que estão instalados. Já são mais de 89 milhões de visitantes anuais e esse número deve crescer 18% ainda neste ano”, completou o senador.

“O Brasil deveria estar no topo do mundo e vai chegar lá. Essa atividade que vamos homenagear hoje faz parte desse futuro promissor da nação”

Marcada pelos pronunciamentos dos representantes dos parques fundadores do Sindepat e por depoimentos gravados por alguns parlamentares, a Sessão Solene destacou as contribuições do setor na geração de empregos e na distribuição de renda. O Beto Carrero World, em Penha (SC), é responsável por dois mil empregos diretos, enquanto as operações do Grupo Cataratas, como o AquaRio e o BioParque do Rio, entre outras, empregam mais 1,1 mil pessoas formalmente.

“Os parques têm potencial para igualar o agronegócio no Brasil, com a diferença de que precisamos de uma mão de obra intensiva. Enquanto o agronegócio tem sua produtividade ampliada com a tecnologia e a mecanização, no turismo o contato pessoal é fundamental”, lembrou Murilo Pascoal.

Ações sociais

Pascoal falou ainda das ações sociais promovidas pelos Sindepat, como o Dia Nacional da Alegria (DNA), que em 14 edições já beneficiou mais de 500 mil crianças em condição de vulnerabilidade social; e o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência em Parques e Atrações (DNPD), que em dezembro realiza sua 14ª edição e tem como premissa promover a inclusão nos parques e atrações de todo o Brasil.

Em sua apresentação, o diretor de Operações do Grupo Aviva, Paulo Schneider, lembrou que o Hot Park chegou a receber seis mil crianças em apenas um dia na programação do Dia Nacional da Alegria. E o presidente do Parque Nacional do Iguaçu, Munir Calaça, convidou o senador Girão a acompanhar a realização do Dia Nacional da Pessoa com Deficiência em algum dos parques associados. “É gratificante ver o que podemos fazer. A ação beneficia os outros, mas quem aprende com ela somos todos nós”, disse.

Sindepat e a reforma tributária

A Reforma Tributária, que deverá ser analisada pelo Senado nos próximos meses, foi mencionada pelos representantes dos parques e também pela presidente executiva do Sindepat, Carolina Negri. “A simplificação da tributação brasileira é uma necessidade imperiosa para todos os setores. O regime brasileiro é excessivamente complexo e gera dúvidas até no bom pagador. Isso afasta investimentos e encarece toda e qualquer operação”, disse, defendendo uma simplificação racional e justa.

“Tivemos um passo importante, quando a Câmara dos Deputados teve a sensibilidade de ouvir o setor turístico e previu a possibilidade de um regime diferenciado, com possibilidade de redução de alíquota para parte do turismo”, acrescentou. “Infelizmente, não foi abarcada a integralidade da indústria turística, o que pode ser corrigido aqui. Precisamos ser competitivos. Países que incentivam o turismo apresentam seus resultados e têm nessa indústria um relevante pilar de suas economias. Temos tudo para sair do potencial futuro e sermos a realidade do presente.”

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