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Política

Certificado de vacinação é uma facilidade, não uma obrigatoriedade, explica ministro do Turismo

Gilson Machado Neto, ministro do Turismo

Gilson Machado Neto, ministro do Turismo

Em linha com o que tem sido discutido no mundo, o Ministério do Turismo se adiantou para que os brasileiros possam contar com um certificado internacional de vacinação digital. No início de abril, o titular da pasta, Gilson Machado Neto, se reuniu com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para que o aplicativo Conecte SUS possa fazer este papel, facilitando as viagens de brasileiros pelo mundo. A ideia é que o certificado fornecido por meio do app permita que as pessoas já imunizadas tenham um QR Code com dados sobre a vacinação, não apenas da Covid-19, mas todas as vacinas, inclusive a da Febre Amarela, que é exigida em diversos países.

O ministro, no entanto, foi mal interpretado e sofreu uma série de críticas em suas redes sociais. “Criaram uma narrativa, mas ela não procede. Assim como a vacina, a certificação também não é obrigatória, toma quem quiser”, esclareceu Machado, se dirigindo aos críticos que alegavam que o certificado seria uma espécie de segregação.

Em conversa com o M&E, o ministro explicou que o fato de fornecer um certificado aos brasileiros, não significa que haverá algum tipo de exigência ou sansão por parte do governo federal para quem não tiver o documento. “Lembro que países como Panamá, Costa Rica, Colômbia e outros exigem o Certificado Internacional de vacina para a Febre Amarela. Certificado este, que é emitido pela Anvisa em uma carteirinha que já existe. O que queremos fazer é que o QR Code leve essa informação e seja aceito internacionalmente”, disse.

De acordo com Machado Neto, não há nenhum tipo de obrigatoriedade, tanto na vacina, como no certificado. Ele lembrou que o Conecte SUS é uma ferramenta lançada em 2019 e que a ideia é facilitar a atividade turística, uma vez que as exigências por vacinação já estão feitas pelos países e empreendimentos.

“Fizemos isso por um anseio do trade. Nossa ideia é que o Conecte SUS seja um instrumento para ajudar os brasileiros. Sobre a vacina, reiteramos que se vacina quem se quiser. Eu, particularmente, sou contra qualquer tipo de discriminação”, reiterou. “Já há lugares exigindo certificação, como Israel e Nova York, por exemplo. Então o que conversamos com o ministro da Saúde é que o app tenha esta validade”, finalizou.

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