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Destinos / Feiras e Eventos

Embratur garante que Brasil voltará a crescer no ranking da Icca

Vinicius Lummertz, presidente da Embratur

Vinicius Lummertz, presidente da Embratur

A International Congress and Conventions Association (Icca) divulgou na manhã desta segunda-feira (08) o ranking dos países e cidades que mais realizam eventos e convenções no mundo. Mais uma vez, o Brasil caiu, passando da 11ª para a 15ª colocação. Os motivos, segundo o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, estão ligados ao bom desempenho dos concorrentes e ao fato do país ter recebidos os Jogos Olímpicos em 2016.

“Fomos ultrapassados por Portugal, que tem uma estratégia interessante, se posicionando como uma opção a outros destinos europeus que sofrem com a violência. Suécia e Áustria têm vantagem no mercado europeu e a Coréia se colocou como opção para o crescente mercado asiático”, destacou. “Há ainda o Japão, que assim como Espanha e Portugal, fez uma opção pelo turismo, saltando de 8 para 20 milhões de visitantes”, complementou.

Mesmo com a queda, Lummertz ressaltou que a posição do país segue firme, uma vez que ainda é o primeiro da América do Sul e o terceiro das Américas. Para ele, os Jogos Olímpicos afetaram dois dos principais destinos brasileiros que recebem eventos: São Paulo e Rio de Janeiro. O motivo, além do aumento dos preços e falta de disponibilidade. “Os grandes eventos refletem um pouco deste resultado. Além disso, o país vive uma agenda de resolução de problemas e crise econômica, que afeta o Turismo”, disse.

Mesmo com quedas consecutivas – o país já chegou a figurar no Top Ten do ranking – o presidente da Embratur acredita que é possível atrair mais eventos. Ele citou a melhora da infraestrutura, com novos equipamentos e a privatização e concessão de outros, além da renovação do parque hoteleiro do país. Além disso, Lummertz destacou que, embora tenha sofrido com cortes no orçamento, a Embratur não está deixando de investir.

“O nosso crescimento acontecerá de forma natural. Não deixamos de trabalhar, mas não adianta apenas um trabalho de inteligência. É necessário combustível para realizar ações”, frisou. “Temos um limite estrutural e financeiro, mas com a transformação da Embratur em uma agência, teremos mais possibilidades. Reconhecemos que precisamos de mais, mas devemos voltar a subir no ranking em 2017”, finalizou.

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