Mariana Aldrigui destaca objetivos e desafios como futura gerente da Embratur

Mariana Aldrigui, futura gerente de Pesquisas e Inteligência de Dados da Embratur (Eric Ribeiro/M&E)

Como adiantado pelo M&E, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, anunciou a indicação de Mariana Aldrigui, professora e pesquisadora da USP, para assumir a Gerência de Pesquisas e Inteligência de Dados da Embratur. O M&E entrou em contato com Aldrigui para saber mais sobre a novidade. Ela afirmou que seu objetivo será melhor posicionar o Brasil.

“A gente tem acompanhado – pensando especialmente nos últimos 3 anos com a pandemia – que houve uma grande mudança na produção de dados e no uso desta inteligência para tudo: para a previsão de tendências, movimentações…E esses dados nos dão indicativos com antecedência e permite que a gente possa rever estratégias que podem estar equivocadas ou ultrapassadas”, explicou Mariana.

De acordo com a pesquisadora, o objetivo com esta nova equipe que tem sido montada pela Jaqueline Gil e principalmente pelo cargo que será atribuído à ela, é:

• Ter acesso a muitos mais dados de turismo e deixá-los úteis, ou seja, traduzir e adaptar para dar mais subsidio para que todos os envolvidos (empresários, investidores, governos, etc) possam decidir melhor suas estratégias;
• Aumentar números de turistas estrangeiros no País;
• Gera mais renda e gerar mais empregos com segurança no Brasil através do Turismo

“Trabalharemos os dados para apontarmos todas as tendências de como melhor posicionar o Brasil, para que o Brasil seja melhor consumido, de maneira sustentável e que a gente recupere a imagem do nosso País, compartilhando estes resultados internamente”, explicou Mariana.

Mariana deve assumir o cargo ainda em fevereiro, e já está preparada e empolgada para iniciar o trabalho com a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo

A maneira que este trabalho será executado, no entanto, ainda segue sem muita definição. Segundo Mariana, “ainda é muito cedo para dizer como, mas hoje temos grandes conglomerados de produções de dados, de big data por exemplo e nós temos uma coleção de parceiros que já tem dados disponíveis. Porém, estes dados tem custos e teremos que adequar os orçamento, entendendo de que forma parcerias podem ser interessantes e a partir deste dados qualificados e atuais – que é a parte mais difícil hoje, ir mapeando estratégias”, afirmou.

Mariana deve assumir o cargo ainda em fevereiro, e já está preparada e empolgada para iniciar o trabalho com a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo. “A gente tem conversado há um tempo e acredito que até meados de fevereiro seja oficializada minha posse ao cargo. Eu como professora da USP não posso deixar o meu cargo de forma abrupta, preciso do aval dos meus superiores, que estão felizes com esta conquista. Mas há formalidades a serem cumpridas então acredito que até meados de fevereiro ou no máximo logo após o Carnaval, seja autorizado o meu afastamento da USP e eu possa começar a desenvolver o trabalho na Embratur e mais pra frente, retornar com esta experiência em sala de aula”, finalizou Aldrigui.