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Destinos

Portugal volta a impor novas restrições para conter nova onda da pandemia

Lisboa e Paris foram as únicas cidades que não registraram queda  (Foto: VisitPortugal)

Voltou a entrar em vigor o uso obrigatório de máscara ao ar livre e em restaurantes, bem como o rastreamento dos casos por meio de testes gratuitos

Portugal impôs novas restrições para conter a quarta onda da pandemia na Europa, embora o país tenha uma das maiores taxas de vacinação de todo o mundo (86,5%). O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou a volta do uso obrigatório da máscara em espaços abertos. “Parece óbvio”, declarou aos jornalistas durante um evento em Lisboa. A medida, instaurada em outubro de 2020, tinha sido suspensa em 13 de setembro.

O aumento da incidência acumulada para 14 dias, fixada na última quinta-feira (18) em 173,7 casos por 100 mil habitantes, levou as autoridades a retomarem algumas medidas de contenção. Sendo assim, voltou a entrar em vigor o uso obrigatório de máscara ao ar livre e em restaurantes, bem como o rastreamento dos casos por meio de testes gratuitos.

O primeiro-ministro, o socialista António Costa, convocou uma reunião do Infarmed, o órgão multissetorial que congrega técnicos e dirigentes políticos, para ouvir as propostas de ação dos especialistas. E nesta reunião, o primeiro-ministro português, António Costa, sugeriu na terça-feira que o país poderia restabelecer algumas medidas restritivas devido ao aumento de casos na Europa, em particular com a aproximação das festas de fim de ano.

Assim como o número de novas infecções diárias, que atingiu o pico de 1.816 no sábado (20), as hospitalizações também aumentaram no país. Na terça-feira, Portugal tinha 486 pessoas internadas por Covid-19, incluindo 80 em UTIs.

“Temos que agir agora (…) Quanto mais tarde, mais riscos”, advertiu Costa, ao mesmo tempo que descartou a possibilidade de impor novamente o estado de emergência, que permaneceu em vigor por quase seis meses, entre novembro de 2020 e abril de 2021 “Portugal ainda está muito longe do que acontece em outras partes da Europa”, destacou o primeiro-ministro.

Fonte: G1 e El País

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