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​Com Viracopos em foco, Campinas quer atender bem turistas na Copa

Jonas Donizetti

Jonas Donizetti


Das 15 seleções que ficarão no Estado de São Paulo durante o período da Copa do Mundo, quase a metade ficará espalhada na região de Campinas e cidades vizinhas – Portugal e Nigéria em Campinas, Rússia e Japão em Itu, Costa do Marfim em Águas de Lindóia e Honduras em Porto Feliz. A pergunta “qual o principal motivo da tamanha concorrência?” tem uma resposta simples: o Aeroporto Internacional de Viracopos.

“Localizado no km 66 da Rodovia Santos Dumont, o aeroporto é o principal chamariz da Campinas e Região. O movimento promete ser grande local – é calculado um aumento de pelo menos 15% mensal -, que precisou passar por algumas reformas para conseguir atender toda essa demanda. As principais obras, que começaram em agosto de 2012 e serão finalizadas entre abril e maio de 2014, realizadas foram a construção de um novo terminal de passageiros e um edifício-garagem com capacidade para 4 mil veículos. Todo esse investimento deve girar em torno de R$ 2 bilhões”, destacou Jonas Donizette, prefeito de Campinas, em entrevista exclusiva ao MERCADO & EVENTOS.

Uma das grandes preocupações do prefeito é atender bem os turistas que são aguardados durante o período do Mundial. “Os preços dos taxistas do aeroporto são tabelados e a gente espera que eles não façam nenhuma alteração. Os preços cobrados já geram uma boa remuneração e de maneira nenhuma queremos passar para o turista a imagem de que estamos querendo explorá-los. Por isso, vamos nos reunir com esses profissionais para chegarmos a um acordo”, comentou.

Principal cidade do interior de São Paulo, Campinas sofrerá um impacto econômico com a presença, principalmente da seleção de Portugal e, claro, Cristiano Ronaldo.  “A maior parte do impacto será em relação a serviços terceirizados. A hospedagem será paga pelas seleções, mas, por exemplo, a seleção de Portugal. Eles estiveram visitando conosco outros três hotéis porque terão um volume muito grande de jornalistas portugueses. Além dos ônibus fretados que vão deslocar os jornalistas do hotel até o CT, eles estão solicitando também aviões fretados para os jogos. Nossa ideia é contratar esses serviços das empresas de Campinas. O mesmo será oferecido para a Nigéria, que deverá ter uma demanda bem menor de jornalistas”, prevê Jonas Donizette.

O titular da pasta também se mostra tranquilo quando o assunto é a rede hoteleira. De acordo com ele, a cidade já possui um enorme fluxo de turismo de negócio durante todo o ano. Como reuniões e convenções dificilmente serão marcadas durante o período da Copa do Mundo, os hotéis estarão livres para atender os turistas.

Rafael Massadar e Luciano Palumbo, de Campinas
Fotos: Eric Ribeiro

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