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Feiras e Eventos

ESFE debate desafios de infraestrutura e mobilidade nos grandes eventos

PaInel reuniu especialistas Para debater os desafios da infraestrutura em grandes eventos

PaInel reuniu especialistas Para debater os desafios da infraestrutura em grandes eventos

SÃO PAULO – Por trás de todo grande evento existem duas grandes preocupações que unem a organização e as autoridades municipais: como chegar ao evento e como minimizar o impacto do evento na rotina da cidade? Estas dúvidas foram respondidas no painel “Infraestrutura e Mobilidade para eventos”, do 15º ESFE.

O gerente da Central de Operações da CET, Antonio Carlos Vieira Abrantes, enumerou as etapas do trabalho do órgão antes, durante e após o evento. Ele destacou a faze de cadastramento, com a comunicação do evento ao poder público, e, principalmente, a montagem, que envolve não só a colocação de estruturas de interdição de vias, mas a comunicação prévia com faixas e placas sobre o fechamento de ruas e avenidas.

Abrantes também explicou como funciona a operação durante o evento, que envolve o monitoramento de vias para garantir a fluidez do trânsito na chega e saída do evento e também para realizar intervenções, caso seja necessário, além da desmontagem da estrutura, após o término do evento. Apesar de todo um processo existente para garantir a organização destas etapas, o gerente ressaltou a necessidade de criação de um calendário de eventos unificado para melhorar o planejamento.

COMUNICAÇÃO

Um dos debatedores do painel, o diretor-geral do São Paulo Expo, Daniel Galante, atentou para a necessidade da criação de um canal de comunicação entre a CET e as organizadoras de eventos que evite que negociações realizadas durante o planejamento se percam em caso de uma eventual troca no comando da operação.

“Uma coisa que pode melhorar muito e criar um polo onde os processos sejam continuados. Precisamos conseguir criar dentro da CET um canal único de comunicação, pois se cria um planejamento que vai ser contínuo, pois os eventos se repetem”, afirma.

DIFICULDADES

Já as difuldades na realização do evento e na relação com o poder público foram destacadas por Paulo Octavio Pereira de Almeida, vice-presidente executivo da Reed Exhibitions Alcantara Machado. Ele usou exemplos de eventos realizados fora do país que contam com um envolvimento do poder público na organização.

Ele citou a disponibilização de ônibus em estações de metrô próximas dos centros de convenções para transportes a eventos como um exemplo. “Eu disponibilizo um ônibus turístico de 40 lugares e uma saída, mas queria contratar o serviço da prefeitura para ter um ônibus que cabe 70 pessoas e tem três saídas, para dar uma melhor vasão, mas existe um dificuldade extrema em conseguir isso”, ressalta.

“As vezes a gente se depara com dificuldades que o publico não vê. Se a gente não fizer o que nos cabe ainda vamos enfrentar condições que não nos cabem”, completa.

VISÃO DO REALIZADOR

O gerente de Marketing e inovação da Mitsul eventos, André Carvalho, trouxe um pouco da visão da empresa que contrata os eventos, apontando para um olhar mais voltado para uma boa experiência de quem participa do evento.

“Vivemos um tempo em que a abundância não faz parte do cenário das grandes empresas então temos que fazer um evento que traga resultados e seja de qualidade, pois a experiência do cliente conta muito para o resultado”, explica.

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