“Há muitas oportunidades na área de receptivo, mas pouco entendem onde estão estas oportunidades”, afirmou Julio Verna Neto, consultor da Qualitas Travel Partner, em palestra durante o 5º Salão Mineiro de Turismo, que acontece entre hoje e amanhã em Belo Horizonte. Ele estima que existam mais ou menos 15 mil agências, sendo a grande maioria emissiva – e poucos receptivos.
As perspectivas da Organização Mundial de Turismo (OMT), segundo o palestrante, são de crescimento no setor até 2020 e “quem vai se dar bem são aqueles profissionais que estiverem melhor preparados”. A Argentina ainda é o maior mercado emissor para o Brasil, seguido pelos Estados Unidos. Tendo isso em vista, Verna Neto apontou que é preciso conhecer a língua e a cultura destes visitantes.
“Não é legal falar só portunhol, ou o que os americanos chamam de spanglish. Mas vai além do idioma: é importante compreender a cultura. Assim, é possível fazer um serviço personalizado para este turista. Para a Copa, a estimativa é receber cerca de 3,7 milhões de visitantes e o palestrante lista alguns serviços que a agência receptiva pode oferecer.
Entre eles estão a recepção de passageiros no aeroporto, reserva de sala vip, reserva de hospedagem, recepção e coordenação de check-in de grupos nos hotéis, locação de espaços para eventos, assistência de seguros, programação de visitas técnicas e inspeções, pacotes para outros destinos, acompanhamento para compras, entre tantos outros.
Juliana Bellegard, de Belo Horizonte