RS: Projeto “Verão muito bom” visa diversificar férias dos argentinos

Principal mercado emissor de turistas para o Rio Grande do Sul, a Argentina envia cerca de 600 mil visitantes para o estado brasileiro. De acordo com Mariana Milani, coordenadora de Relações Internacionais da Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul, a região está se preparando para a alta temporada, principal período em que os argentinos visitam o destino, com ações específicas de desenvolvimento e fomento dos produtos turísticos.

Dessa forma, a Setur-RS está divulgando o projeto “Verão muito bom”, que prevê ações a fim de despertar o interesse do turista para outros destinos além das praias do estado e de Santa Catarina, estado que mais atrai argentinos na região Sul do país. É o que afirma Milani.

“O visitante argentino procura, na maioria das vezes, destinos voltados para o turismo de Sol e Praia. Muito costumam, inclusive, alugar casas e apartamentos e permanecer entre 10 e 20 dias nas praias da região. Nosso objetivo é diversificar as férias desses turistas, apresentando novos opções além das praias”, ressaltou Milani. “Por exemplo, um turista que fica na praia de Torres fica a uma hora dos Cânions, podendo aproveitar um pouco do Turismo de Aventura. E a uma hora e meia dos principais destinos voltados para o Enoturismo. Ou seja, em um raio de 200 km, o visitante pode aproveitar três circuitos diferentes”, completa Milani.

Para Milani, o foco é fazer com que esse turista veja as outras opções da região além de Santa Catarina e fique um dia mais no Rio Grande do Sul. Ou que, em suas próximas férias, escolha o Rio Grande do Sul como destino final e não apenas de passagem.

2ª edição do Prêmio Inovação do Turismo inclui nova categoria – Segundo Milani, o prêmio que tem como objetivo  incentivar o trade turístico público e privado, homenageia 25 projetos inovadores. Esse ano a homenagem, que conta com seis categorias, também vai premiar projetos acadêmicos. Em 2013, 279 projetos foram inscritos para correr à premiação. A expectativa para esse ano é que o número de inscrições ultrapasse os índices do ano passado.

Natália Strucchi e Samantha Chuva, de Buenos Aires