Como parte da programação da WTM Londres Virtual 2020, que ocorreu de 9 a 12 de novembro (com direito a dia extra!), a Travel Forward Virtual encerrou sua conferência de três dias, após debater uma infinidade assuntos focados em tecnologia para ajudar a estruturar a fase de reconstrução do setor de viagens.
Os “dados” em seu sentido mais amplo foi o tema comum em todas as sessões, refletindo não apenas a importância de insights precisos sobre os quais os planos futuros podem se basear, mas também como algumas das lições do pico da pandemia podem ajudar a indústria a avançar.
Andrew van der Feltz, da Expedia Group Media Solutions, compartilhou dados que mostraram que, mesmo quando os bloqueios e as restrições eram mais intensos, os viajantes ainda estavam “sonhando com a próxima viagem”. De acordo com der Feltz, destinos e empresas devem permanecer ativos mesmo quando as oportunidades de viajar limitadas – valendo a pena considerar se ou quando outra onda de restrições de viagem chegar.
Dados prospectivos aconselharam a todos a se prepararem para um mercado mais de última hora, com a grande maioria dos clientes globais da Expedia procurando partidas nas próximas três semanas ou antes.
Já em sessão sobre a viagem conectada, David Adamcyzk, do Booking.com, descreveu os vários pontos de dados – de detalhes do voo, acomodação, destino a preferências pessoais e sinais sociais – que precisam ser acessados e integrados em um único ponto de serviço. “Os clientes precisam sentir que tudo está integrado para que possam reservar e gerenciar sua viagem como e quando quiserem”, disse.
“Cada sessão, cada palestrante, cada pergunta na caixa de bate-papo contribuiu para as conversas mais amplas sobre o papel da tecnologia em ajudar a indústria de viagens a se recuperar da pandemia. Dados, jornadas de ponta a ponta, personalização, NDC – esses e outros eram tópicos importantes antes do surto e se tornaram mais críticos para os negócios durante a fase de recuperação”, disse Richard Gayle, diretor de Eventos da Travel Forward.