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Incentivo: especialista dão dicas para driblar desafios de briefing e budget

 

Silvana Torres, Fundadora e presidente da agência Mark Up, Talita Poltronieri Diretora na Johnson & Johnson, Judy Amar, Diretora da Judy & Associates Tour Operato, e Gisele Abrahão, Diretora da GVA

Silvana Torres, presidente da agência Mark Up, Talita Poltronieri Diretora na Johnson & Johnson, Judy Amar, Diretora da Judy & Associates Tour Operato, e Gisele Abrahão, Diretora da GVA

Como criar uma viagem de incentivo ideal levando em consideração os desafios do setor com destaque para os budgets que estão cada vez menores? Esse foi o debate do segmento de Incentivos dentro do Congresso Mice Brasil, da EBS. No painel, briefing, compreensão das expectativas do cliente e criatividade foram algumas das problemáticas apontadas. Moderado por Silvana Torres, criadora da Mark Up, e apresentado por Gisele Abrahão, diretora da GVA – Global Vision Access; Talita Poltronieri, diretora na Johnson & Johnson; e Judy Amar, diretora da Judy & Associates Tour Operator explicam o passo a passo para uma viagem de incentivo de sucesso.

Por excelência, uma viagem de incentivo diferencia-se de uma viagem a lazer pelas experiências exclusivas. Pela impossibilidade do cliente ter a mesma experiência viajando sozinho.

Silvana Torres, da Mark Up, explica que antigamente o incentivo era Markup uma ação emergencial para solucionar problemas, mas atualmente o modelo é muito mais amplo servindo como uma plataforma de relacionamento e engajamento. Talita Poltronieri, da Johnson & Johnson, completa e reforça que a empresa estendeu a campanha para além das áreas de vendas, englobando o setor financeiro e marketing.  “É uma forma de manter o profissional motivado e inspirado. Recentemente, por exemplo, lançamos uma campanha de incentivo onde não contamos o destino para os vencedores. Fomos lançando pequenos teasers para manter os concorrentes mais intrigados e o ganhador só saberá para onde vai quando estiver no aeroporto. Isso gera uma ansiedade e uma expectativa positiva”, afirma.

Budget: um caminho para a criatividade

Com budgets cada vez mais restritos, a solução para desenvolver campanhas de sucesso é por meio da criatividade. Gisele Abrahão, diretora da GVA, pontua: “É melhor trabalhar sem dinheiro. Budget é ultrapassado. Quanto não tem um valor como limitador, somos obrigados a ser mais criativos”, enfatiza. A executiva ainda complementa que é possível criar soluções através de parcerias.

“Muitos não sabem, mas diversos os governos dão incentivos para programas de incentivos, através de bônus e incentivos para que o evento aconteça no seu destino. As operadoras, clientes, agências e destinos precisam ampliar a comunicação e a sinergia. Os governos podem ajudar a vender um destino, a apresentar opções para os clientes”.  Gisele ainda lembra que os incentivos contam com um diferencial e uma vantagem frente ao lazer: a possibilidade de realizar viagens na baixa temporada, além de valores e negociações específicas para grupos.

Briefing: uma falha de comunicação; excesso de informação X lacunas

Principal reclamação das agências em relação aos clientes, o briefing é uma problemática causada por um fator difícil de entender em um século onde todos vivem conectados: falta de comunicação.

“O briefing deixa a desejar e muito. Existe um ressentimento de perguntar o que o cliente quer. As pessoas preferem oferecer várias propostas. Mas isso é um tempo perdido e muito trabalho. Tudo tem que ser questionado para que possamos fazer o melhor”, destaca Judy Amar. Silvana, da Mark Up, complementa: Quanto mais informações, maior a chance de um projeto de sucesso. A falha de comunicação gera desperdiço de tempo, talento, criatividade e trabalho. Para preencher essa lacuna, é necessário alinhamento e visão de longo prazo”.

Porém, o excesso de informação também pode ser um vilão. É a opinião da diretora da GVA. “Quando eu recebo aquela bíblia com informações eu fico mais confusa. O excesso de informação não agrega. O briefing tem que trazer qual o propósito da viagem e da empresa. Às vezes o propósito, a causa do que as empresas estão fazendo é tão óbvio para elas que isso não está presente. Eu preciso do sentimento”, conclui.

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