Simpósio da GBTA tem crescimento e novidades em 3ª edição no Rio

Afim de debater melhorias para o setor turístico corporativo, a Global Business Travel Association (GBTA) Brasil realiza hoje (30/03) a 3ª edição do “Simpósio de Viagens GBTA Energy, Resources & Marine”. O evento, que acontece no Sofitel de Copacabana, no Rio de Janeiro, visa discutir soluções de sustentabilidade, gestão e segurança no mercado.

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De acordo com Wellington Costa, presidente e diretor regional da GBTA Brasil, a edição desse ano traz algumas novidades em comparação com os eventos anteriores. “É importante trazermos esse debate para o Rio de Janeiro, pois a cidade é um hub para o segmento de petróleo, gás e energia. Este ano estamos trazendo um debate sobre sustentabilidade, além de infraestrutura aeroportuária e ferramentas de gestão, a exemplo da “gamification”, ressaltou o presidente do órgão para o Brasil.

Costa ainda completou que o setor de turismo corporativo corresponde a 60% do volume de turismo geral.

“Esse turista é mais fidelizado. Ao contrário do turismo de lazer, que é sazonal; o turismo corporativo impulsiona o setor como um todo, uma vez que conta com uma demanda mais regular”, adicionou Costa que ressaltou que o evento teve um crescimento de 20% no número de participantes e 30% no número de expositores fornecedores.

Durante o dia, o evento disponibilizou diversas palestras e painéis. O dia teve início com o debate “A Evolução das TMCs no Cenário da Distribuição”, que foi moderado por Gervásio Tanabe, diretor-executivo da Abracorp e contou com a participação de Augusto Ohashi, chefe Global de Contas e Corporações da Amadeus Latam; Carlos Vasconcelos, gerente de Desenvolvimento de Novos Negócios da Air France/KLM e Murilo Brasil, administrador da Odebrecht.

Neste painel, Tanabe ressaltou a importância do uso de ferramentas tecnológicas para diversificar e melhorar o mercado, e destacou que o grande desafio das Travel Managements Companies (TMCs, do inglês Companhias de gerenciamento de viagens) é transformar os dados em informações aplicáveis.

“Temos que nos lembrar, sempre, que a tecnologia não é o final do nosso negócio. É um meio. É necessário nos adaptar a essa tecnologia e apresentar produtos e serviços diferenciais ao consumidor. As agências não podem mais vender apenas passagens aéreas, elas precisam vender o diferencial”, afirmou Tanabe, que chamou atenção para o aumento presença da informática no cotidiano. “Atualmente 98% das cias aéreas investem em serviços móveis. Em 2016, pelo menos 86% das companhias oferecerá check in online e 20% das receitas (o equivalente a US$ 20 bilhões) virá de vendas e serviços auxiliares. Não podemos ignorar esse futuro”, finalizou.

Programação – Em seguida, o simpósio ainda vai debater a “Gamification – mudando o ‘compliace’ em viagens”, com a presença de Felipe Ferreira, gestor de Viagens da Souza Cruz; Allan Miranda, da BNY Mellon e da moderadora, Carolina Passarelli, consultora Senior da CWT Solutions para América Latina. Na parte da tarde serão discutidos os temas “Sustentabilidade – estratégia ou valor?”, com Juliana Schneider fundadora e diretora da escola Schumacher Brasil e a “Importância da Logística de aeroportos”, com Ana Lucia Arbizu, gerente de Desenvolvimento Estratégico da concessionário Rio Galeão.