ABAV RJ: procedimento da Marsans não foi profissional

A Marsans fechou as portas sem qualquer comunicado ao mercado

Diante da decisão da operadora Marsans Brasil de fechar as portas, na última sexta-feira, sem cumprir e honrar os compromissos, deixando cerca de 400 clientes sem passagens, hotéis e outros serviços contratados, a Abav-RJ disse, por meio de seu presidente, George Irmes, que o procedimento da operadora foi anti ético e totalmente inaceitável. “Eles são associados da Abav e da Braztoa e poderiam ter nos passado as dificuldades, mas optaram por decretar a falência deixando os clientes sem qualquer cobertura. Foi uma surpresa porque embora já tivéssemos conhecimento da falência da Marsans na Espanha, eles garantiram que as operações no Brasil eram independentes e não foi o que vimos”, afirmou.

A diretoria da Abav-RJ vem tentando desde sexta-feira um contato com os advogados da Marsans para saber a exata situação da operadora, mas até o momento não houve sucesso nesta iniciativa. “Esse tipo de comportamento prejudica todo o mercado porque gera uma imagem negativa e de insegurança entre os clientes. Nós temos que nos preocupar com as agências e também com os consumidores e a decisão da Marsans de fechar as portas sem qualquer comunicado revela que houve má fé”. Irmes lembrou que outras operadoras já tiveram dificuldades mas contaram com apoio da Abav e de um pool de operadoras para evitar os prejuízos dos clientes.