Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Agências e Operadoras / Feiras e Eventos

Abracorp projeta crescimento de 8% em 2019

Antônio Carbone e Carlos Prado, diretor executivo e presidente da Abracorp

Antônio Carbone e Carlos Prado, diretor executivo e presidente da Abracorp

MATA DE SÃO JOÃO – A Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) encerra o ano com crescimento superior a 1,7% no terceiro trimestre do ano e a expectativa de também superar o percentual no quarto trimestre. Apesar da longa crise econômica do País, o desempenho de alguns setores já vem registrando leves sinais recuperação e a expectativa para 2019 não poderia ser mais otimista para o cenário corporativo: a Abracorp terá um crescimento superior a 5% do previsto para o PIB brasileiro, alcançando quase 8%.    

Veja a galeria de fotos abaixo

“Tivemos um crescimento interessante. Para 2019, a expectativa do PIB está entre 2,7% e 2,8%. Já a Abracorp, e acredito em razão dos eventos que estamos presentes, te um crescimento 5% além do PIB brasileiro, passando a registrar entre 7,5% e 8%”, sinalizou Carlos Prado, presidente do Conselho de Administração da Abracorp.

A informação foi divulgada após a Convenção Anual 2018 da Abracorp,realizada na manhã desta sexta-feira (30), reunindo agentes corporativos da Alatur JTB, BCD Travel, Casablanca Turismo, Costa Brava Turismo, CWT Turismo, Copastur, Hostway Viagens e Turismo, Grou Turismo, Kontik Viagens, Luck Viagens, Magic Tour, Maiorca Turismo, Maringá Turismo, Master Turismo, Primus Turismo, PromotionalTravel, Riotravel, Solid Viagens e Turismo, Tivolitur, Tour House, Tunibra Travel e Voetur, além de parceiros e apoiadores como a Luck Viagens, Gol, Delta, Air France-KLM e Grou Turismo.

Otimista, Prado acredita que 2019 será um ano “espetacular” para a Abracorp e seus associados. “Nos próximos quatro anos e com nova energia, o mercado todo vai voar em um B737-800 de bico para cima e altitude de cruzeiro”, disse, referindo-se inclusive à manutenção do Ministério do Turismo no governo do presidente Jair Bolsonaro e a indicação do futuro ministro Marcelo Álvaro Antônio.

Perderíamos muito se não tivéssemos um Ministério do Turismo. A decisão de manter a pasta foi a mais acertada e importante para todo o trade”, assinalou Prado. O novo ministro é um deputado federal da pequena bancada do Turismo, indicado por seus pares. “Ele terá que ter disposição de fazer e antes de tudo incorporar a ideia que o MTur passe a ser uma pasta estratégica para o Brasil, com relevância e gerador de riqueza como o agronegócio.

O presidente do Conselho também explicou que o governo não é o único responsável pelo desenvolvimento do Turismo. “Não adianta achar que o governo tem de estar presente em tudo. Nós temos que fazer a nossa parte, seja com Parcerias Público-Privadas ou com o trabalho sério e inteligente do empresariado. Não tenho dúvida que muitos empresários abraçariam grandes projetos, mas tem que haver estabilidade”, disse.

PLANEJAMENTO

Logo na primeira assembleia de 2019, a direção e o Conselho da Abracorp vão apresentar o planejamento para o ano. Vamos dar sequência ao trabalho em andamento com o intuito de empoderar os associados, aprimorar o Guia de Boas Práticas do fornecedor e do cliente e os princípios dos associados, revelou Prado.

A ideia é trabalhar em cima de cada ponto do Guia, ouvindo as partes para que realmente se consiga “elevar a régua da gestão” das empresas associadas para alcançar no futuro a suscetibilidade dos negócios. Esse guia é justamente para isso, para que o hotel esteja bem, a companhia aérea esteja bem, os associados estejam bem e o cliente receba um serviço de qualidade por um preço justo”, explicou.

CONQUISTAS DE 2018

Entre as conquistas deste ano que se encerra alcançadas pela Abracorp, Prado destacou a criação de canais de comunicação interno, a TV Empodera da Abracorp, o Fórum realizado durante a Abav e a News que circula entre todos os associados. Além disso lembrou a estratégia de trazer cada vez mais especialistas de mercado em eventos corporativos para elevar a régua da gestão corporativa entre osassociados.

“Fizemos diversas ações nesse sentido e esse modelo não vai parar. O mundo dos negócios está em transformação e todos temos que nos preparar”, observou. Prado lembra que o grande desafio é trabalhar com inteligência. Emitir um bilhete, um voucher, tudo é commodity. A inteligência, a matemática, o algoritmo não são commodities. “São inteligência, e temos que agregá-la aos negócios, clientes e fornecedores

O diretor executivo da Abracorp, Antônio Carbone, por sua vez, que assumiu o cargo recentemente, foi enfático ao afirmar que retornou ao Brasil por acreditar no futuro do País e no desenvolvimento pleno da atividade turística e da própria entidade. “Uma coisa que eu nunca fiz foi ser conformista. Gosto de mudança. Geralmente numa multidão você pergunta quem quer mudança?, todos levantam a mão. Quem quer mudar?, ninguém levanta. E eu provo isso, quando todos querem ir a Miami e eu estou voltando”, revelou.

Carbone ainda afirma que viu um país renovado. “Parece que existem políticos que vão buscar o melhor para o Brasil. É um momento de mudança grande e acredito que qualquer gestor que hoje não se espelhe na geração Y não vai ter sucesso. Consigo enxergar isso e tenho a mesma pressa. Não estava atrás de emprego, mas de o que precisa ser feito”, explicou Carbone, demonstrando todo seu interesse em trabalhar com mudanças e objetivos.

Para o diretor executivo, a maneira de gerir é acreditar que se você toma conta de seus funcionários eles tomam conta de seu negócio. Na Abracorp somos três funcionários. Esperamos fazer e ter a possibilidade de ser cada vez mais transparente, dar exemplo ao mercado e qual o Código de Ética que gere o que a gente faz. O website, por exemplo, mais que um meio de comunicação, é um meio de você poder treinar o seu pessoal e deixar bem claro para o mercado qual é a sua proposta”, explicou.

Diante desses e tantos problemas nós queremos ser a referência no que tange ao mercado corporativo. Existem dificuldades, inúmeras, porque por mais que tenha que ter uma metodologia usada por todas, cada uma tem um sistema de contabilidade, uma maneira de reportar o que vende. Muitas vezes somos induzidos ao erro pela própria política de impostos do Brasil. Há uma necessidade grande, urgente de focar nisso, corrigir os erros e dar a possibilidade de ver o que é mais importante para nossos associados e abrir a porta a nossos parceiros”, completou

GALERIA:

 

Receba nossas newsletters